Na sala de emergência, a IA pode ajudar os médicos a lidar com pacientes com traumas graves

A triagem de pacientes na chegada ao pronto-socorro é uma etapa necessária antes de serem levados ao hospital. Isso inclui vítimas de traumas graves. Esta etapa direciona os casos com base nas lesões e sua gravidade: traumatismo craniano, hemorragia, lesões na medula espinhal, etc. Esta é uma etapa crucial porque determina os recursos a serem mobilizados na chegada da pessoa ferida ao pronto-socorro. Por exemplo, se houver suspeita de hemorragia, o procedimento consiste em preparar uma sala cirúrgica e uma equipe de intervenção, e fornecer sangue para transfusão.

Um encaminhamento incorreto pode ser fatal. " Por isso, é importante tentar antecipar as necessidades dos pacientes da melhor forma possível", explica Tobias Gauss, anestesista e ressuscitador do Hospital Universitário de Grenoble . Uma equipe multidisciplinar, da qual ele faz parte, queria testar o que a inteligência artificial (IA) poderia trazer ao diagnóstico em termos de precisão e economia de tempo. Eles desenvolveram o Shockmatrix, uma IA para assistência em triagem. Sua ferramenta, projetada em parceria com a empresa Capgemini, sediada em Grenoble, utiliza tecnologia de aprendizado de máquina: o algoritmo foi alimentado com dados de 50.000 internações hospitalares, extraídos do registro nacional de pacientes com trauma grave. A IA, então, deveria ser capaz de propor um diagnóstico.

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