Uma picada de inseto inesperada enquanto eu fazia jardinagem me deixou com uma doença neurológica debilitante.

Um homem no Canadá emitiu um alerta urgente após contrair uma doença mortal transmitida por mosquitos enquanto fazia trabalhos no jardim.

René van den Berg, de Ontário, estava trabalhando em seu quintal em setembro quando suspeita ter sido picado por um mosquito.

Em 20 de setembro, van den Berg começou a ter dores de cabeça, que eventualmente se tornaram tão debilitantes que ele correu para o hospital.

Uma série de exames, incluindo uma tomografia computadorizada e uma punção lombar, finalmente revelou meningite viral, que causa inflamação ao redor das meninges, a membrana protetora que reveste o cérebro e a medula espinhal.

Embora a maioria dos casos envolva sintomas leves, como febre e dores de cabeça, e se resolva espontaneamente, em casos raros pode ocorrer perda de visão e audição, além de problemas de memória e equilíbrio.

Os médicos descobriram que a meningite de van den Berg foi causada pelo vírus do Nilo Ocidental, uma doença transmitida por mosquitos que geralmente não causa sintomas.

Mas em um em cada cinco pacientes , a doença pode causar febre, dores de cabeça, náuseas, diarreia, dores nas articulações e dor atrás dos olhos. E em um por cento dos casos, como o de van den Berg, o vírus penetra a barreira hematoencefálica e chega às meninges, causando meningite e possível paralisia.

Van den Berg observou que ficou surpreso por ter sido mordido tão tarde no ano.

Ele disse à CTV News : "Pensei que os mosquitos iriam morrer no final de agosto, quando as temperaturas ficam mais frias à noite."

A doença de Van den Berg surgiu em meio a um aumento de doenças transmitidas por mosquitos, como o vírus do Nilo Ocidental, nos EUA e no Canadá, mesmo com o fim do verão e a chegada do outono, o que especialistas acreditam ser devido ao aumento das temperaturas.

A doença do Nilo Ocidental é a principal enfermidade transmitida por mosquitos nos EUA, causada pela picada de mosquitos do gênero Culex.

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É mais comum nos estados das Grandes Planícies, como Dakota do Norte, Dakota do Sul, Nebraska e Colorado, embora cidades como Los Angeles, Chicago e Dallas-Fort Worth também registrem níveis elevados devido às suas grandes populações.

Muitos desses estados também estenderam a temporada de mosquitos devido ao aumento da prevalência desses insetos no final do ano.

Os dados mais recentes do CDC mostram que os casos aumentaram 40% em comparação com o mesmo período do ano passado, com cerca de 3.500 infecções registradas até agora neste ano.

Normalmente, causa cerca de 2.200 casos graves e 180 mortes por ano.

A doença do Nilo Ocidental é fatal em cerca de uma em cada 10 pessoas que desenvolvem infecções no sistema nervoso, ou cerca de uma em cada 1.500 pessoas infectadas com o vírus.

Idosos, pessoas com sistema imunológico enfraquecido e aquelas com certas doenças crônicas enfrentam o maior risco de desenvolver quadros graves da doença causada pelo vírus do Nilo Ocidental.

Mesmo os sobreviventes de casos graves de infecção pelo vírus do Nilo Ocidental podem sofrer complicações de longa duração, incluindo problemas de memória, fadiga crônica, tremores musculares ou danos neurológicos permanentes .

A principal forma de prevenção contra o vírus do Nilo Ocidental é evitar picadas de mosquito. Autoridades do CDC recomendam o uso de repelentes de insetos que contenham DEET, o uso de roupas de manga comprida e calças ao ar livre e permanecer em ambientes fechados entre o pôr do sol e o amanhecer durante o verão.

Van den Berg acabou passando 11 dias no hospital se recuperando da infecção pelo vírus do Nilo Ocidental e da meningite, e agora está terminando sua recuperação em casa.

Ele agora alerta outras pessoas para não subestimarem o risco, mesmo quando a maioria dos casos é leve. "Use repelente de mosquitos e mangas compridas se houver mosquitos por perto. Simplesmente tente evitar picadas", disse ele.

'Um por cento não é tão pouco quanto você pensa.'