Bronquiolite: menos da metade dos bebês recebeu a vacina contra a doença, apesar da eficácia comprovada do tratamento.

Apesar de uma campanha de vacinação iniciada em setembro de 2025, os casos de bronquiolite continuam a aumentar. Thomas, com apenas sete meses de idade, já recebeu tratamento para a doença respiratória.
"Ele tinha cinco meses de idade, a vacina foi aplicada por meio de uma injeção que ele tolerou muito bem, sem nenhum efeito colateral", explica Emmanuel, o pai da criança.
A eficácia deste tratamento dura cinco meses, portanto a criança estará bem protegida durante o pico da epidemia, que ocorre entre o final de novembro e o início de janeiro. "Estamos vendo resultados fantásticos com o anticorpo monoclonal", disse o Dr. Christophe Batard, pediatra e membro da Associação Francesa de Pediatria Ambulatorial, à BFMTV.
Ele continua: "Observamos uma redução de 80% nas reanimações, hospitalizações e visitas ao pronto-socorro. Mas sabemos que nem todos os bebês podem se beneficiar disso ainda, pois não receberam a informação."
De fato, desde 1º de setembro, os bebês podem ser vacinados ao nascer nas maternidades. Mas para aqueles nascidos antes dessa data, entre fevereiro e agosto, a Sociedade Francesa de Pediatria (SFP) está emitindo um alerta, pois menos da metade dos bebês recebeu o tratamento.

"Seria uma verdadeira pena se as crianças francesas não se beneficiassem disso. O produto está disponível, pode ser encontrado em farmácias, então basta obter uma receita médica. Agora é realmente a hora de fazer isso antes que o vírus circule muito", explica Christèle Gras-Le Guen, porta-voz da SFP.
Essa organização incentiva os pais a tomarem essa decisão e, ao contrário das vacinas, defende um "produto com eficácia imediata". Outra possibilidade é prescrever o tratamento para gestantes a fim de proteger seus filhos desde o nascimento.
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