Von der Leyen: "A Europa está no meio de uma luta em um mundo de ambições e guerras imperialistas."

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Von der Leyen: "A Europa está no meio de uma luta em um mundo de ambições e guerras imperialistas."

Von der Leyen: "A Europa está no meio de uma luta em um mundo de ambições e guerras imperialistas."

O Presidente da Comissão Europeia faz um discurso enfatizando a necessidade de a UE garantir sua independência e papel internacional por meio de investimentos em defesa e melhoria da competitividade.

Um discurso de guerra, um discurso de luta acirrada. Ursula von de Leyen, presidente da Comissão Europeia, deu início a um novo rumo político com um discurso marcado pela guerra da Rússia contra a Ucrânia e pelo papel que a União Europeia deve desempenhar nela e em um mundo de enorme instabilidade geopolítica.

Em seu discurso sobre o Estado da União, onde revisou as conquistas do mandato atual e abordou os desafios futuros, a principal executiva da UE afirmou que "a Europa está no meio de uma luta em um mundo de ambições e guerras imperialistas — um mundo onde as dependências são impiedosamente usadas como armas" — e que, por todas essas razões, "uma nova Europa deve emergir".

Apelando à compaixão pela Ucrânia, mas também ao instinto de sobrevivência diante de uma guerra que poderia ameaçar alguns Estados-Membros no futuro, von der Leyen anunciou que a Comissão Europeia começará a coordenar o processo de rearmamento que os países deverão realizar até 2030 no próximo mês. Nesse sentido, a política alemã explicou que apresentará o roteiro dos marcos a serem alcançados na próxima cúpula do Conselho Europeu, a ser realizada em outubro.

Além disso, a política alemã anunciou o lançamento de Recomendações de Defesa bianuais, que, semelhantes às tradicionalmente emitidas duas vezes por ano pela Comissão Europeia sobre questões econômicas, destacarão as necessidades e deficiências dos Estados-Membros no processo de rearmamento.

Além disso, Von der Leyen também abordou a questão espinhosa do congelamento de ativos russos devido às sanções. Segundo o presidente da Comissão Europeia, chegou a hora de fazer um uso mais amplo desses fundos — até agora, apenas os juros gerados pelo investimento foram utilizados — para servir de garantia para um empréstimo voltado para a reconstrução da Ucrânia.

"Este deve ser o momento da independência da Europa. Acredito que esta é a missão da nossa União: ser capaz de cuidar da nossa própria defesa e segurança", afirmou o chefe do executivo da UE.

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