Empregadores da indústria metalúrgica: Recuperação econômica ameaçada pelo SPD

Berlim – De acordo com empregadores dos setores metalúrgico e elétrico, o SPD está se tornando um fardo cada vez maior para a recuperação econômica da Alemanha. "O fato de a recuperação econômica não estar progredindo com a rapidez necessária se deve ao parceiro de coalizão da CDU/CSU. O SPD é claramente o obstáculo quando se trata de reformas sociais", disse Oliver Zander, diretor-geral da associação patronal Gesamtmetall, ao jornal "Neue Osnabrücker Zeitung" (NOZ). Se o governo federal não melhorar a situação econômica, enfrentará "águas extremamente turbulentas". Sem reformas sustentáveis nas políticas sociais, "a crise econômica mais longa desde a fundação da República Federal" continuará. "E sem uma economia estável, não há governo estável", afirmou Zander. Nesse contexto, é "duplamente importante que a CDU/CSU exerça mais pressão sobre seu parceiro de coalizão para que sejam implementadas reformas sustentáveis na renda básica, nas pensões e na saúde". Os social-democratas precisam "finalmente agir e fazer correções no estado de bem-estar social que vão além de meras mudanças cosméticas", disse Zander ao NOZ. O CEO da Gesamtmetall afirmou que o aumento das contribuições para a previdência social é "irresponsável" porque "nos tornaria completamente não competitivos – e porque as pessoas não veriam mais o valor pelo qual estão pagando. E os social-democratas precisam finalmente perceber isso", continuou Zander ao NOZ. O objetivo, disse ele, é preservar o estado de bem-estar social: "Os riscos da vida precisam ser cobertos. Mas há muita ineficiência no sistema." Sobre o debate da "parede de proteção" dentro da CDU/CSU, Zander disse ao NOZ: "O debate da 'parede de proteção' se tornou uma verdadeira obsessão. Em vez de discutir sobre isso, acho que seria mais sensato examinar a plataforma do AfD e suas implicações em detalhes. De qualquer forma, qualquer pessoa que queira manter a 'parede de proteção' precisa implementar políticas de reforma. Uma 'parede de proteção' e a recusa em reformar são mutuamente exclusivas."
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