PSP prepara distribuição de migrantes por 4 centros no país

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PSP prepara distribuição de migrantes por 4 centros no país

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A PSP está a realizar várias diligências para distribuir os 38 migrantes que desembarcaram na sexta-feira no Algarve pelos centros de instalação temporária de Lisboa, Porto e Faro, revelou esta segunda-feira à Lusa fonte policial.

Segundo explicou a mesma fonte, os 38 migrantes vão ser distribuídos pelo centro de instalação temporária (CIT) de estrangeiros do Porto (Unidade Habitacional de Santo António) e pelos espaços equiparados a CIT existentes nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

Fonte oficial precisou que a PSP está a realizar várias diligências e a encontrar uma solução para distribuir os 38 migrantes naquelas instalações, estando a ter em conta a existência de famílias e de menores para que a instalação “seja mais humana e digna possível”.

De acordo com a PSP, este processo de distribuição dos 38 migrantes estará concluído muito em breve.

Estes centros de instalação, geridos pela PSP, são espaços de acolhimento temporário para estrangeiros sujeitos a medidas de afastamento coercivo do país, podendo também alojar estrangeiros que aguardam a sua integração em centros de acolhimento ou a decisão sobre o seu pedido de proteção internacional.

Neste momento os migrantes estão num pavilhão cedido pela Câmara de Vila do Bispo, que diz não ter condições para continuarem muito tempo.

Vila do Bispo critica falta de respostas sobre futuro alojamento de migrantes que chegaram ao Algarve. Pavilhão onde estão não tem condições

A data limite para os migrantes permanecerem nestes centros são 60 dias e todo o processo de afastamento de Portugal tem que ser acompanhado por elementos da PSP.

O Tribunal decretou no sábado a acomodação dos migrantes em centro de instalação temporária, até estar concluído o processo de retorno ao seu país, que poderá ser feito de forma voluntária ou coerciva, tendo validado 31 detenções por imigração ilegal.

Os 38 migrantes, 25 homens, seis mulheres e sete menores, são todos marroquinos.

O desembarque dos 38 migrantes levou a Marinha Portuguesa e a Autoridade Marítima Nacional a reforçarem desde sábado a vigilância na costa do Algarve.

observador

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