Nova sede do Banco de Portugal: “Foi uma decisão coletiva e não uma decisão do Governador”, diz Centeno

Quando confrontado desta decisão ter avançado no final do seu mandato, Centeno respondeu que: “Nós estivemos um ano e meio a trabalhar neste projeto particular, desde o final de 2023. Largas dezenas de pessoas trabalharam neste projeto, dentro e fora do banco. É uma decisão coletiva e não uma decisão do Governador”.
O antigo Governador do Banco de Portugal Mário Centeno foi entrevistado pela RTP, esta sexta-feira, para esclarecer o negócio em torno da nova sede do Banco de Portugal. Segundo Mário Centeno a decisão foi “coletiva” e envolveu um ano e meio de trabalho no projeto.
“O banco tem quase 180 anos de história e o banco não é o seu governador. O banco tem décadas de espera por este investimento. É um investimento não é um custo. Passaram 8 governadores e vinte e dois ministros das Finanças até conseguirmos hoje chegar a este ponto”, sublinhou Mário Centeno.
Mário Centeno assegurou que “é com enorme ansiedade e expectativa que o banco vê este passo”. “É muito importante respeitá-lo, o banco segue sempre as melhores prática, o banco tem rigor financeiro em todas as suas decisões. Estamos a falar de um contrato entre o banco central e a maior seguradora portuguesa. A maioria dos portugueses tem ou teve em algum momento um contrato com a Fidelidade. Eu acho muito leviano que se levantem dúvidas sobre estas relações contratuais feitas pelo banco central.
“O conselho de administração assim o decidiu, foram mais de 50 anos”referiu.
Quando confrontado desta decisão ter avançado no final do seu mandato, Centeno respondeu que: “Nós estivemos um ano e meio a trabalhar neste projeto particular, desde o final de 2023. Largas dezenas de pessoas trabalharam neste projeto, dentro e fora do banco. É uma decisão coletiva e não uma decisão do Governador”.
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