Dirigente do Chega acusa Filipe Melo de lhe dever 6.500 euros

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Dirigente do Chega acusa Filipe Melo de lhe dever 6.500 euros

Dirigente do Chega acusa Filipe Melo de lhe dever 6.500 euros

O deputado do Chega Filipe Melo foi acusado por um dirigente do partido de não pagar três empréstimos pessoais no valor total de 6.500 euros. A denúncia partiu de Joaquim Pinto do Vale, presidente da concelhia de Barcelos do Chega, que já avançou com uma ação cível.

Segundo avançou o Observador, esta quinta-feira, os três empréstimos foram concedidos por Pinto do Vale a Filipe Melo entre abril de 2023 e junho de 2024, após o deputado ter pedido dinheiro emprestado por ter "dificuldades económicas".

Na ação, a que o jornal online teve acesso, o presidente da concelhia do Barcelos afirma que o primeiro empréstimo, de dois mil euros, ocorreu a 11 de abril de 2023 por "solicitação e pedido prévio de Filipe Melo".

Meses depois, a 25 de agosto de 2023, Filipe Melo voltou a receber mais 2.500 euros de Pinto do Vale. O último empréstimo viria a ocorrer quase um ano depois, a 28 de junho, quando recebeu dois mil euros.

"Sob solicitação e a pedido prévio do Réu [Filipe Melo], o Autor [Pinto Vale], em 28 de junho de 2024, pediu a Júlia Leal que fizesse um depósito em numerário na conta daquele (…) no valor de 2.000 euros", lê-se na ação.

O total da dívida situa-se nos 6.500 euros - valor que só não é mais elevado porque o também deputado municipal de Barcelos recusou emprestar mais 2.500 euros.

Segundo a ação, Filipe Melo explicou que "os montantes solicitados a título de empréstimo destinar-se-iam a fazer face a encargos assumidos ou a assumir, dadas as dificuldades económicas que atravessava" e garantiu que "todas as quantias mutuadas lhe seriam devolvidas, até final de dezembro de 2024, quando recebesse o subsídio de Natal".

No entanto, "tal não sucedeu" e Pinto do Vale "interpelou formalmente o réu para que restituísse" o valor. Como os empréstimos não foram pagos, o presidente da concelhia de Barcelos avançou com uma ação cível que deu entrada, em junho, no Juízo Local Cível de Braga, segundo confirmou o advogado Firmino Lopes da Silva ao Observador.

Portagens, créditos e consultas: As dívidas de Filipe Melo

O deputado do Chega tem já um historial com dívidas, recorda o jornal. Em 2022, assumiu à revista Visão que tinha dívidas "em resolução" de cerca de 120 mil euros.

Há também histórico de dívidas de 25 mil euros relacionadas com portagens, cerca de 800 euros em análises e consultas no Hospital Privado de Braga e cerca de 60 mil euros em créditos hipotecários.

Além de dívidas, Filipe Melo tem histórico de polémicas na Assembleia da República

Na semana passada, durante a audição conjunta das comissões de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto e do Orçamento, Finanças e Administração Pública, o deputado Filipe Melo mandou a deputada Eva Cruzeiro para "a sua terra", enquanto esta tomava a palavra.

"Eu estou na minha terra, excelentíssimo deputado, esta é a nossa terra!", respondeu a deputada.

Antes, em setembro, a deputada do Partido Socialista (PS) Isabel Moreira apresentou uma queixa contra Filipe Melo "por comportamentos alegadamente inapropriados e ofensivos" quando este se encontrava a exercer funções de vice-secretário da mesa.

Durante a sessão plenária, o deputado do Chega "ter-lhe-á dirigido gestos considerados desrespeitosos, designadamente, mandado beijos, e feito sinais para se calar, numa alegada tentativa de silenciamento".

Leia Também: "Vai para a tua terra"? Livre pede afastamento de Filipe Melo da mesa

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