Israel vai permitir entrada gradual de bens em Gaza

Yair Lapid, líder da oposição israelita, considera que as alegadas disputas entre o líder das IDF e Benjamin Netanyahu devem “ficar à porta fechada”. Durante a noite passada, a imprensa israelita relatou que Eyal Zamir, líder das IDF, está contra a decisão de Netanyahu de ocupar Gaza.

“Também já tive discussões com o líder das IDF, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros e enquanto primeiro-ministro. Algumas delas não foram simples. Só uma coisa era clara para nós: têm de ficar à porta fechada”, escreveu Lapid na rede social X.

“Os soldados das IDF não precisam de pensar que há uma divisão e uma liderança conflituosa a comandá-los, que o escalão político não respeita o comandante, que estão a vendê-los por uma manchete.”

היו לי ויכוחים עם הרמטכ"ל. גם כשר חוץ, גם כראש ממשלה. חלקם לא פשוטים. רק היה ברור לשנינו דבר אחד: הם צריכים להשאר בחדר הסגור. לוחמי צה"ל לא צריכים לחשוב שמובילה אותם הנהגה מפולגת ומסוכסכת, שהדרג המדיני אינו מתייחס בכבוד למפקד שלהם, שמוכרים אותם בשביל כותרת. יש לזה גם מחיר מבצעי.…

— יאיר לפיד – Yair Lapid (@yairlapid) August 5, 2025

O coronel José do Carmo acredita que Putin não mudou e que tudo faz parte de uma estratégia para arranjar apoios. Diz ainda que NATO já devia ter agido no conflito do Médio Oriente.

Ouça aqui na íntegra.

NATO acordou para tensão entre a Rússia e a Estónia?

Pela primeira vez em quase um ano, Israel vai permitir a entrada gradual e controlada de mercadorias na Faixa de Gaza através de comerciantes locais. O anúncio foi feito pela COGAT, a agência militar israelita que coordena a ajuda ao território.

“O objetivo é aumentar o volume de ajuda que entrada na Faixa de Gaza, reduzindo a dependência da ajuda das Nações Unidas e organizações internacionais”, disse a COGAT.

Segundo o jornal Haaretz, os oficiais da Defesa israelita vão autorizar que um número limitado de comerciantes locais possa movimentar as mercadorias, que vão passar por controlos de segurança feitos pelas agências israelitas. As mercadorias que foram aprovadas neste âmbito incluem produtos essenciais alimentares, alimentação para bebés, frutas, vegetais e artigos de higiene.

Israel divulgou ainda que os pagamentos por estas mercadorias vão ser feitos exclusivamente através de transferências bancárias, que vão ser sujeitas a uma monitorização rígida.

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Trump recusa que esteja em curso um genocídio em Gaza. Dois mortos junto a centro de ajuda em Rafah