Pedro Raul faz no fim, Ceará arranca empate e amplia desespero do Fortaleza

Os fãs protagonizaram o espetáculo mesmo com bola rolando: um apito misterioso — e que não era de Wilton Pereira Sampaio — deu às caras e paralisou a partida duas vezes, enquanto um par de chinelos foi arremessado dentro de campo ainda no 1º tempo. Para completar o clima de rivalidade, Bareiro provocou os rivais ao imitar um vovô, mascote do Ceará, depois de balançar as redes.
Como foi o jogo
Apitou, parou... em vão. O clássico começou bastante disputado em meio ao espetáculo protagonizado pelas duas torcidas no Castelão, e foi justamente a partir das arquibancadas que surgiu o primeiro momento inusitado: Moisés, do Fortaleza, tentava arrancar pela ponta quando parou e olhou para Wilton Pereira Sampaio, imaginando que o juiz tivesse apitado. O problema é que o barulho veio da parte de fora do gramado, fato que gerou o reinício do embate com bola ao chão. O episódio voltou a ocorrer aos 15 minutos, desta vez quando Brítez tinha a posse.
Clima esquenta, e ritmo cai. Aos poucos, o duelo passou a perder no quesito velocidade — e ganhar no quesito faltas. As fortes divididas entre os atletas dos times cearenses gerou, como esperado, punições como consequências: foram distribuídos um cartão amarelo para cada lado (Matheus Bahia e Mancuso), e Fernando Sobral pediu para sair diante de dores no tornozelo.

Bareiro marca e "faz o vovô". A bola parada passou a ser aposta em meio às poucas oportunidades na criação de jogadas... e o placar mudou pouco antes do intervalo justamente por aí. Enquanto Vina errou o alvo em falta a poucos passos da área, Bareiro foi mais feliz ao completar cruzamento em lance iniciado por escanteio curto. Na comemoração, o paraguaio do Fortaleza imitou um "vovô", uma ironia ao mascote do rival: 1 a 0.
uol

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