<![CDATA[ Apagão faz disparar procura por rádio amador ]]>
![<![CDATA[ Apagão faz disparar procura por rádio amador ]]>](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fcdn.cmjornal.pt%2Fimages%2F2024-02%2Fimg_1280x721uu2024-02-11-07-46-13-1568285.jpg&w=1280&q=100)
Entidade reguladora recebeu mais pedidos do que o habitual para a realização de exames para operar equipamentos.
O interesse no radioamadorismo tem crescido em Portugal, sobretudo depois do apagão que se registou no dia 28 de abril de 2025, traduzindo-se num aumento dos pedidos para a realização de exames de radioamador. “Entre janeiro e abril registou-se, em média, 45 pedidos por mês. E na semana de 1 a 7 de maio, a seguir ao apagão, registaram-se 40 pedidos. Ou seja, o apagão fez disparar o número de pedidos de exame: numa semana tivemos quase tantos pedidos, como existia em média, num mês completo”, refere a ANACOM.
Entre as razões invocadas por quem procura a autoridade da comunicação social tendo em vista a realização dos testes passam pelo “acesso a comunicações que não estejam dependentes de eletricidade, cabos ou postes em caso de catástrofes naturais, como incêndios ou tempestades, ou de um apagão, como o que aconteceu recentemente, de modo a terem um meio alternativo e eficaz para comunicar”.
O exame, que pode ser requisitado e feito on-line, exige a resposta a perguntas relativas à legislação aplicável ao setor, procedimentos para a correta utilização do serviço e frequências autorizadas.
Ao contrário dos telemóveis, as estações de amador não carecem de uma rede de suporte, podendo comunicar contraponto ou ponto-multiponto sem depender de infraestruturas de terceiros. Podem ser utilizadas em modo fixo, móvel ou portátil, com recurso a baterias próprias ou através do automóvel.
cmjornal