Contos de Renda de NeSpoon: Mestre polonês da arte de rua conquista o mundo

Basta um olhar para reconhecê-los como gigantescos artesanatos centenários transferidos para um edifício. É preciso se aproximar para ver as pinceladas de NeSpoon – a artista polonesa que fez da renda sua assinatura. Seus murais de renda agora podem ser vistos não apenas na Polônia, mas também na Albânia, no Reino Unido, em Dubai e na Sicília.

Os murais de renda de NeSpoon são espetáculos complexos que chamam a atenção e fazem você parar, mesmo que apenas por alguns segundos.

Tudo começou com um projeto para a antiga Fábrica de Rendas. Inspirado por rendas encontradas em um antiquário , NeSpoon criou um grafite há alguns anos que fazia referência ao passado do local no século XIX, ao mesmo tempo em que trazia frescor às antigas paredes. A obra levou vários dias para ser concluída, cobriu 130 metros quadrados e tem uma aparência diferente a cada vez. De manhã, imita um bordado sutil. À noite, iluminado pelos postes de luz, assemelha-se a um recorte emergindo da escuridão.

Desde que NeSpoon começou a trabalhar com a Urban Forms Foundation , seu trabalho foi exibido em mais de 100 cidades e 40 países em cinco continentes, em espaços públicos, museus e galerias. A obra foi destaque em revistas, na televisão e online. Tornou-se um destaque na Expo Dubai 2020, no Louvre e no Parlamento Europeu.

A renda na obra de NeSpoon pretende simbolizar prosperidade e paz, e é exatamente isso que a artista compartilha com o mundo, muitas vezes aquecendo uma realidade cinzenta, adicionando brilho e harmonia a ela.

Mural de renda de NeSpoon em Pont-l'Abbe, França. Foto: Benard E/Andia/Universal Images Group / Getty Images

NeSpoon também explora outras formas de arte, como pintura, cerâmica, joias e instalações. Embora seja inegável que seus murais de renda a tornaram conhecida internacionalmente.

Para ela, a renda não é apenas um artesanato, mas também um símbolo de comunidade e do trabalho feminino, frequentemente esquecido na história da arte. Seu objetivo é trazer esses padrões para os dias atuais e dar-lhes uma nova vida. Como ela enfatiza em entrevistas, a arte não serve apenas para decorar, mas também para evocar emoções positivas e relembrar histórias locais.