A PKP Intercity responde à RegioJet: Operamos de forma transparente e em conformidade com a lei.

A PKP Intercity opera de forma transparente, em conformidade com os padrões éticos e as regulamentações aplicáveis, afirmou a assessoria de imprensa da companhia aérea à agência de notícias PAP nesta segunda-feira, em resposta a perguntas sobre as alegações da RegioJet. A companhia aérea tcheca afirma estar sendo discriminada no mercado polonês.
"A PKP Intercity, enquanto empresa estatal, conduz suas operações de forma totalmente transparente e em conformidade com os mais altos padrões éticos e regulamentações legais aplicáveis", declarou a assessoria de imprensa da companhia aérea à PAP em resposta a perguntas sobre as alegações feitas pela empresa tcheca RegioJet.
“Devido às atividades conduzidas pelas autoridades competentes, a empresa não fará comentários adicionais sobre este assunto”, acrescentou.
Na segunda-feira, a empresa checa RegioJet anunciou em comunicado de imprensa que está sendo tratada de forma desigual no mercado polonês de transporte ferroviário de passageiros por diversas empresas associadas à PKP SA. A empresa informou que está preparando uma reclamação junto ao Escritório de Transporte Ferroviário e uma denúncia à Comissão Europeia.
A RegioJet reclama de violações dos princípios da concorrência leal, incluindo discriminação na atribuição de horários por parte da PKP Polskie Linie Kolejowe S.A., empresa responsável pela gestão da infraestrutura. Como prova, alega-se que o tempo médio de viagem dos comboios checos na rota Cracóvia-Varsóvia é, em média, 8 a 9 minutos superior ao dos comboios da companhia polaca, e que um dos seus comboios é ainda obrigado a fazer um desvio por Zawiercie.
“A situação era ainda pior no caso da ligação Praga-Varsóvia via estação de Katowice, onde o processo de roteamento sequer foi iniciado de acordo com a ordem da RegioJet, enquanto a companhia aérea estatal incumbente tinha seus trens comerciais desviados pela estação de Katowice, que havia sido reformada”, disse Radim Janczura, proprietário da RegioJet.
Como exemplo de discriminação, a companhia aérea checa também citou a recusa de acesso a espaços publicitários em estações geridas pela PKP SA e por entidades que gerem esses espaços. "Estas entidades recusaram-se a permitir que a RegioJet comprasse publicidade, alegando que a RegioJet concorre diretamente com a PKP Intercity, que também opera serviços de passageiros", afirmou o comunicado de imprensa. A situação terá melhorado depois de o assunto ter sido divulgado pelos meios de comunicação.
A RegioJet também afirmou que estava enfrentando dificuldades devido à falta de informações completas para passageiros no mecanismo de busca do site www.pkp.pl, pertencente à administração da estação.
A companhia aérea checa também mencionou ameaças de demissão disciplinar dirigidas a funcionários da companhia aérea polaca caso estes cooperassem e prestassem serviços à RegioJet.
Segundo informações do portal WP, a PKP Intercity alertou as autoridades na semana passada depois que o CEO da empresa recebeu mensagens "perturbadoras" do proprietário da concorrente RegioJet. O caso foi encaminhado à Agência de Segurança Interna. A RegioJet garantiu ao WP que não tinha nada a acusar e confirmou que Janczura havia enviado mensagens informais ao CEO da PKP Intercity via WhatsApp.
O fundador, proprietário e diretor-geral da RegioJet é Radim Janczura. Em 2011, os trens amarelos da empresa começaram a circular nos trilhos da República Tcheca. Janczura declarou abertamente seu desejo de desmantelar o monopólio estatal do transporte. Ele participou de licitações para conexões de longa distância e locais, e entrou nos mercados eslovaco, húngaro, austríaco e alemão.
No final de 2024, o Departamento de Transporte Ferroviário da Polônia concedeu à Janczury uma licença para operar conexões ferroviárias comerciais. A RegioJet possui autorizações para operar rotas como Gdynia-Cracóvia, Cracóvia-Varsóvia, Varsóvia-Gdynia, Varsóvia-Przemyśl, Przemyśl-Hanôver, Varsóvia-Viena e conexões sazonais para Rijeka e Split, na Croácia.
Atualmente, os trens amarelos operam apenas em uma rota nacional na Polônia – entre Cracóvia e Varsóvia. Há também uma conexão disponível de Praga para Przemyśl e Cracóvia. (PAP)
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