Foi lançada a missão europeia do satélite BIOMASS; Poloneses na equipe de engenharia

30.04.2025 atualizado: 30.04.2025
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Na terça-feira, o satélite BIOMASS da Agência Espacial Europeia, encarregado de fornecer informações sobre as condições das florestas, foi lançado em órbita a partir do Porto Espacial Europeu, na Guiana Francesa. Uma equipe de engenheiros poloneses participou dos muitos anos de preparativos para a missão.
O BIOMASS é uma das missões da Agência Espacial Europeia (AEE), cujo principal contratante é a Airbus Defence and Space, como parte do programa Earth Explorer — informou a empresa polonesa GMV, cuja equipe participou do processo de planejamento da missão e está desenvolvendo um software que permite o processamento de dados transmitidos à Terra pelos equipamentos de pesquisa do satélite BIOMASS.
Como dito, o objetivo do Earth Explorer é fornecer dados para entender melhor os processos que ocorrem na Terra. "Este é o primeiro satélite desse tipo a usar radar de banda P. Ele permite a penetração através das camadas densas das copas das árvores tropicais, o que possibilita a geração de mapas tridimensionais da biomassa florestal", lemos em um comunicado à imprensa.
O objetivo da missão BIOMASS é fornecer informações importantes sobre a condição das florestas e as mudanças que ocorrem nelas, bem como aprofundar nosso conhecimento sobre o papel que as florestas desempenham no ciclo do carbono na natureza. Os dados coletados sobre estimativas globais de biomassa florestal serão usados, entre outros, para: entender melhor a dinâmica do ciclo do carbono na natureza e monitorar mudanças que ocorrem nesses ecossistemas.
A missão durará cinco anos e o satélite operará em uma órbita heliossíncrona a uma altitude de aproximadamente 666 km.
A filial polonesa da GMV está envolvida no trabalho da missão BIOMASS desde 2014, lidando com a análise da missão, ou seja, planejando como o satélite deve se mover em órbita para coletar dados úteis, foi relatado. Como parte desta tarefa, foram realizados cálculos, entre outros: a trajetória de voo ideal para cada fase da missão, as manobras necessárias para garantir o cumprimento correto dos objetivos da missão e o timing das operações, levando em consideração as necessidades energéticas.
Conforme consta nas informações, a GMV na Polônia também preparou componentes-chave do sistema de processamento de dados, os chamados processadores feridos. Eles permitem transformar dados "brutos" transmitidos pelo satélite em dados úteis para os cientistas.
O primeiro deles, o processador L0, realiza o pré-processamento, a higienização e a organização dos dados brutos transmitidos pelo satélite. O segundo, Processador de Órbita e Atitude, processa informações sobre a posição e orientação do satélite, necessárias para a calibração subsequente de dados científicos. Ambos os processadores fazem parte do segmento terrestre de dados de carga útil.
Além disso, as informações afirmam que os dados obtidos durante a missão serão abertos e serão disponibilizados para a comunidade científica do mundo todo. (PAP)
Ciência na Polônia
acp/ barra/
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