Está quebrando recordes de popularidade na Polônia. Este suplemento já foi proibido em quatro países.

• A ashwagandha é usada na medicina ayurvédica há séculos e pesquisas confirmam suas propriedades antiestresse e sua capacidade de promover o sono e a concentração.
• A Dinamarca e a Holanda proibiram a venda de suplementos que contenham esta planta devido a preocupações sobre seus efeitos nos hormônios, na tireoide e no sistema reprodutivo.
• Na Polônia, a ashwagandha continua legal, mas há limites de consumo diário definidos pela Inspetoria Sanitária Chefe e pelo Ministério da Saúde.
• Especialistas recomendam cautela, consultar um médico e escolher suplementos comprovados para minimizar o risco de efeitos colaterais.

Há milhares de anos, a ashwagandha é usada na medicina ayurvédica como um adaptógeno natural, uma substância que auxilia o corpo no combate ao estresse e à fadiga. Em 2023, a Dinamarca proibiu a venda de suplementos que contenham ashwagandha. A decisão foi baseada em um relatório da Universidade Técnica da Dinamarca, que indicou potencial desregulação hormonal, possíveis efeitos na tireoide e no sistema reprodutivo, além do risco de aborto espontâneo.

Pouco depois, a Holanda tomou uma medida semelhante, enquanto a Finlândia e a Suécia estão conduzindo análises que podem levar à adoção de regulamentações igualmente restritivas. As autoridades de saúde francesas, por sua vez, emitiram alertas direcionados principalmente a gestantes e menores de 18 anos.

A ashwagandha é totalmente legal na Polônia , mas o Ministério da Saúde e a Inspetoria Sanitária Chefe impuseram limites à dose diária máxima. Isso significa que os suplementos podem ser vendidos, mas sua composição deve atender a padrões específicos.

Embora a ashwagandha esteja disponível na Polônia sem restrições de idade, recomenda-se cautela. Pessoas com problemas de tireoide, desequilíbrios hormonais ou gestantes devem consultar um médico antes de iniciar a suplementação. Também é importante escolher produtos de fontes confiáveis, reportados à Inspetoria Sanitária Chefe (GIS) e rotulados de acordo com as normas aplicáveis. A regra mais importante é não exceder as doses recomendadas – doses mais altas não aumentam a eficácia e podem aumentar o risco de efeitos colaterais.

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