Caminhar diariamente pode ser uma arma poderosa contra a doença de Alzheimer.
%3Aformat(jpeg)%3Abackground_color(fff)%2Fhttps%253A%252F%252Fwww.metronieuws.nl%252Fwp-content%252Fuploads%252F2025%252F08%252Fjohannes-plenio-pxEroa7lYx8-unsplash.jpg&w=1280&q=100)
Um novo estudo do Hospital Brigham and Women's de Massachusetts, nos EUA, mostra que exercícios regulares podem proteger o cérebro contra a doença de Alzheimer. Mesmo alguns milhares de passos por dia podem retardar o início da doença em anos.
Pesquisadores descobriram que a atividade física moderada não apenas melhora a função cognitiva, mas também retarda o acúmulo de proteínas nocivas no cérebro.
O estudo, publicado na Nature Medicine , analisou quase 300 pessoas com idades entre 50 e 90 anos. Nenhuma delas apresentava sinais de demência no início do estudo. Elas usaram pedômetros e fizeram exames cerebrais para medir os níveis de proteínas relacionadas ao Alzheimer.
Os resultados foram impressionantes: pessoas que caminhavam entre 3.000 e 5.000 passos por dia só apresentaram sinais de declínio cognitivo, em média, três anos depois. Para aqueles que caminhavam entre 5.000 e 7.500 passos, esse declínio levou até sete anos a mais do que para aqueles que caminhavam menos ou não caminhavam. Os participantes menos ativos apresentaram maior probabilidade de desenvolver acúmulo da proteína tau e experimentaram um declínio mais rápido em sua função cognitiva.
O Metro já havia escrito que caminhar se revela incrivelmente benéfico para a saúde.
Segundo o pesquisador principal, Dr. Jasmeer Chhatwal, o estudo lança nova luz sobre o motivo pelo qual algumas pessoas com maior risco de desenvolver Alzheimer apresentam um declínio muito mais lento do que outras. "Fatores de estilo de vida parecem influenciar os estágios iniciais do Alzheimer. Isso sugere que podemos retardar o processo se intervirmos precocemente", afirma ele.
A pesquisa demonstra principalmente que o exercício físico retarda o acúmulo de proteínas nocivas no cérebro: uma etapa crucial no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Pessoas com baixos níveis dessas proteínas apresentaram pouca deterioração, independentemente da quantidade de exercício físico praticado.
A neurologista Dra. Reisa Sperling, do mesmo grupo de pesquisa, considera os resultados encorajadores. "Observamos que a atividade física ajuda a desenvolver resiliência cognitiva e resistência às alterações cerebrais associadas ao Alzheimer", afirma. "Isso nos dá esperança de que possamos prevenir parcialmente a doença no futuro."
Os pesquisadores querem investigar mais a fundo quais formas de exercício são mais eficazes e como a intensidade ou a duração influenciam a saúde cerebral.
A primeira autora, Dra. Wai-Ying Wendy Yau, enfatiza que até pequenas mudanças podem fazer a diferença. "Queremos incentivar as pessoas a protegerem seus cérebros mantendo-se fisicamente ativas. Cada passo conta; mesmo pequenas melhorias podem ter grandes efeitos a longo prazo."
Tem curiosidade em ler mais artigos sobre demência? Confira estes artigos:
Metro Holland
%3Aformat(jpeg)%3Abackground_color(fff)%2Fhttps%253A%252F%252Fwww.metronieuws.nl%252Fwp-content%252Fuploads%252F2025%252F09%252FANP-485029432.jpg&w=1280&q=100)

%3Aformat(jpeg)%3Abackground_color(fff)%2Fhttps%253A%252F%252Fwww.metronieuws.nl%252Fwp-content%252Fuploads%252F2025%252F10%252Fgiulia-bertelli-dvXGnwnYweM-unsplash.jpg&w=1280&q=100)
%3Aformat(jpeg)%3Abackground_color(fff)%2Fhttps%253A%252F%252Fwww.metronieuws.nl%252Fwp-content%252Fuploads%252F2025%252F01%252FANP-356898103.jpg&w=1280&q=100)