Tajani: 'Sem ataques a bancos, sem necessidade de subornos'

Os bancos "são empresas. Não creio que precisemos beliscá-los, mas precisamos conversar com eles, porque um país como o nosso não pode prescindir de um sistema bancário forte". Isso foi afirmado pelo vice-primeiro-ministro e líder da FI, Antonio Tajani, em entrevista coletiva na Reunião de Rimini, quando questionado sobre os comentários do Ministro da Economia e Finanças, Giancarlo Giorgetti. "Os bancos", acrescentou, "devem pagar impostos como todos os outros, mas eu me oponho ao princípio do lucro extra". "Cuidado: caçar bancos significa caçar o sistema industrial e empresarial italiano", portanto, "é justo que os bancos paguem impostos e contribuam, mas sem batidas ou operações bizarras. Não creio que beliscões sejam necessários. Em vez disso, precisamos de regras sérias e de discussão."
"Acredito no livre mercado, então não acho que o governo deva intervir nesta ou naquela transação. O importante é que as regras do mercado sejam respeitadas." A declaração foi feita pelo vice-primeiro-ministro e líder da FI, Antonio Tajani, em entrevista coletiva na Reunião de Rimini, respondendo a uma pergunta sobre as expectativas do governo em relação à atual proposta do MPS para o Mediobanca.
No cenário econômico internacional, "com o dólar continuando a cair, e se chegar a 1,25, será difícil para nossas empresas exportarem, especialmente para os Estados Unidos, precisamos intervir: precisamos de uma ação de choque do Banco Central Europeu, precisamos de uma nova flexibilização quantitativa". O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, fez essa declaração em uma coletiva de imprensa na Reunião de Rimini. O que seria necessário, argumentou ele, "é que o Banco Central Europeu compre títulos do governo para colocar mais dinheiro em circulação e, com isso, desvalorizar e reduzir a força do dólar. Isso é algo que precisa ser feito porque me preocupa mais do que tarifas. Acho", concluiu, "que a comunidade empresarial também está plenamente ciente de tudo isso".
ansa