REAL FORIO, EM AVERSA PARA SONHAR GRANDE

É o dia da final, onde está em jogo o acesso à próxima fase dos playoffs. Depois de ter passado o primeiro ato dos play-offs, vencendo o Gladiator em Calise, o Real Forio se desloca para o continente para desafiar o Real Normanna, recém-saído da passagem de fase conquistada contra o Nola. O time alvinegro, que já escreveu páginas memoráveis em sua história com uma temporada extraordinária, quer se repetir e continuar na corrida rumo ao sonho chamado Série D.
A partida desta tarde, sob os holofotes regionais e nacionais, será cheia de charme, pois contará com a presença dos irmãos Sanchez: de um lado Carlo liderando os turcos, do outro Luigi no comando dos normandos. O clássico familiar está, portanto, renovado. Não se trata de um confronto inédito entre os dois treinadores, mas desta vez o que está em jogo dá ao encontro um significado especial e evocativo.
“Não estamos preocupados, mas respeitamos o adversário e o ambiente. Treinamos como sempre, com foco na consciência das nossas qualidades e sabendo que somos uma equipe forte, protagonista de uma jornada importante. Temos nossos pontos fortes. Tentaremos nos manter no jogo. Será um bom jogo entre duas equipes fortes”, declarou o técnico dos insulares algumas horas antes da viagem.
O oponente
O Real Normanna terminou a temporada regular em segundo lugar, com uma vantagem de dois pontos sobre o Real Forio. A equipe comandada por Luigi Sanchez, com um empate por 0 a 0 na semifinal, eliminou o Nola e agora se prepara para a partida decisiva contra os turcos.
“O Real Forio é uma equipe que se identifica plenamente com a mentalidade do meu irmão Carlo: ele construiu um grupo sólido e extremamente competitivo. Não temos alternativas: teremos que enfrentá-los em plena forma e com todo o respeito que merecem. Será um dia esplêndido de esporte, um desafio histórico entre dois irmãos. Algo que ele e eu lembraremos para sempre. Mas o Aversa e os aversanos também têm um sonho: o da Série D. E eles não querem deixar de acreditar nele. Estamos prontos para dar o nosso melhor”, disse o técnico normando na véspera da partida.
O histórico interno da Real Normanna durante o campeonato é sólido: doze vitórias, quatro empates e apenas uma derrota nas dezessete partidas disputadas no estádio Bisceglia. Somente o Gladiador conseguiu vencer na casa do Granata.
A dupla comparação e a regulação
Não será o primeiro encontro da temporada entre as duas equipes, que se enfrentam pela terceira vez. Os encontros anteriores do ano desportivo evidenciaram um equilíbrio no clássico entre os irmãos Sánchez: 0-0 na ida, 1-1 na volta. O Granata pode contar com um elenco profundo, com jogadores valiosos e com uma identidade tática bem definida, mas terá que competir com um Real Forio combativo, determinado e que nunca desiste, capaz de expressar coração, espírito de sacrifício e ideias claras.
A partida será disputada novamente em jogo único, no campo do time com melhor classificação ao final da temporada regular. As regras permanecem as mesmas das semifinais: em caso de empate no final do tempo regulamentar, a partida vai para a prorrogação, mas não para os pênaltis. Se o placar permanecer empatado após a prorrogação, o time da casa avança para a próxima fase. O Real Forio precisará, portanto, de uma vitória fora de casa para continuar perseguindo o sonho da promoção.
Em direção à partida
Tudo pronto para a final dos playoffs do Grupo A de Excelência. Para a partida no campo do Real Normanna, o mister Carlo Sanchez convocou vinte e quatro jogadores verdes e negros. Os suspensos Iaccarino e Velotti não jogarão; Sogliuzzo e Buono também permanecerão nos boxes. Poucas dúvidas na defesa, onde Cabrera e Di Costanzo vão alinhar à frente de Mazzella; confirmações nas pistas para Aniceto e Pistola.
No meio-campo ainda há espaço para Arcamone, Arrulo e Di Lorenzo. Possível camisa titular de Peluso, Di Meglio e Pelliccia. No ataque, Castagna pode ser titular desde o primeiro minuto: o atacante insular está na disputa com Acosta e Serrano. O encontro será dirigido por Federico Isu da seção Cagliari, auxiliado por Gaetano Maria Gaeta de Nocera Inferiore e Lelio Petruzziello de Avellino
Il Dispari