Ao vivo. Guerra na Ucrânia: Os 30 líderes europeus da coalizão se reunirão esta tarde por videoconferência.

O encontro entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin deve ocorrer na Europa, segundo o presidente francês Emmanuel Macron, que defende que seja realizado em Genebra. "Mais do que uma hipótese, é até a vontade coletiva", declarou Emmanuel Macron em entrevista transmitida pela LCI. "Será um país neutro e, portanto, talvez a Suíça, defendo Genebra, ou outro país. A última vez que houve discussões bilaterais foi em Istambul", lembrou.

A Rússia reivindica a totalidade da região ucraniana de Donetsk, da qual ocupa apenas 70%. Donbass está no centro das ambições expansionistas de Vladimir Putin, que busca restaurar a unidade histórica da população de língua russa.

>> Leia o artigo completo aqui

Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, reiterou sua oposição à possibilidade de tropas da OTAN serem enviadas à Ucrânia como possível garantia de segurança. "Qualquer cenário envolvendo um contingente militar da OTAN na Ucrânia é inaceitável e pode levar a uma escalada descontrolada do conflito", disse ela.

"Um ataque massivo na região de Poltava" ocorreu na noite de segunda para terça-feira, informou o administrador militar da região. Embora não tenha havido vítimas, prédios administrativos foram atingidos.

Em Kremenchuk, “dezenas de explosões ocorreram, tendo como alvo as infra-estruturas energéticas e de transportes ”, diz Vitali Maletsky, prefeito da cidade, disse que isso era prova de que "Putin não quer paz; ele quer destruir a Ucrânia".

O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou na segunda-feira que a Ucrânia não deveria ser forçada a fazer concessões territoriais como parte de um possível acordo de paz com a Rússia. "A exigência russa de que Kiev ceda as partes livres de Donbass corresponde, francamente, a uma proposta de que os Estados Unidos cedam a Flórida", disse ele a repórteres.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que teve "discussões muito boas" com Donald Trump, particularmente sobre as garantias de segurança que os Estados Unidos prometeram fornecer como parte de um acordo de paz na Ucrânia, cujos contornos ainda são muito vagos.

>> Leia a análise completa aqui

Emmanuel Macron declarou na segunda-feira que uma das garantias de segurança que devem acompanhar qualquer acordo de paz com a Rússia será um exército ucraniano "robusto", "um que possa resistir a qualquer tentativa de ataque e dissuadi-lo e, portanto, sem limitações em números, capacidade ou armamento".

O presidente finlandês, Alexander Stubb, disse na segunda-feira que seu colega russo era "indigno de confiança". "Putin raramente é confiável. Portanto, resta saber se ele terá a coragem de comparecer a esse tipo de reunião. Terá ele a coragem de comparecer a uma reunião trilateral ou estará, mais uma vez, tentando ganhar tempo?", disse Stubb à imprensa finlandesa.

Emmanuel Macron disse na segunda-feira que a questão das possíveis concessões territoriais da Ucrânia não foi abordada durante as negociações na Casa Branca. "Não falamos sobre esse assunto hoje", disse o presidente francês a repórteres. "E por dois motivos. Primeiro, a prioridade são as garantias de segurança e, segundo, dissemos: 'Isso é o que precisa ser discutido bilateral e trilateralmente.'"

Os aliados ocidentais de Kiev formalizarão garantias de segurança para a Ucrânia "dentro de 10 dias" para evitar novos ataques russos ao país no caso de um acordo de paz com Moscou, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Washington na segunda-feira.

"Haverá cada vez mais detalhes, pois tudo será escrito e oficializado (...)", disse ele após as negociações de segunda-feira. O presidente americano havia afirmado anteriormente que essas garantias "seriam fornecidas pelos países europeus, em coordenação com os Estados Unidos".

Emmanuel Macron pediu na segunda-feira o "aumento das sanções" contra a Rússia caso as negociações sobre a Ucrânia fracassem após a reunião na Casa Branca. "Se este processo for rejeitado, todos concordamos que as sanções terão de ser aumentadas e, em qualquer caso, uma postura que coloque mais pressão sobre o lado russo", disse o presidente francês a repórteres em Washington.

O chanceler alemão Friedrich Merz disse em Washington na segunda-feira que o presidente russo Vladimir Putin concordou, durante uma conversa telefônica com seu colega americano Donald Trump, em se reunir com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky nas próximas duas semanas.

Donald Trump disse na segunda-feira que havia "começado os preparativos" para uma reunião entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin, após conversar com os dois líderes no início do dia.

"Após esta reunião, organizaremos uma reunião trilateral, reunindo os dois presidentes e eu", acrescentou o presidente americano em sua plataforma Truth Social, especificando que a primeira cúpula entre Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin ocorreria "em um local a ser determinado".