No Teatro Vidy em Lausanne, um festival Tempo forte ouvindo os vivos

E se ouvíssemos os rios? E não apenas eles, mas as montanhas, as florestas, os campos. No Teatro Vidy-Lausanne, na Suíça, cujo diretor, Vincent Baudriller, está firmemente comprometido com o caminho ecológico há vários anos, essa escuta de elementos naturais, na tradição de autores-pesquisadores como Camille de Toledo, tornou-se um foco importante. Ela comanda parte da programação do festival Tempo forte, que continua em Lausanne até domingo, 25 de maio, e também trouxe uma nova criação do genial Christoph Marthaler: Le Sommet – que é, de fato, uma criação artística – e sobre a qual voltaremos a falar no Festival de Avignon, onde está programado de 12 a 17 de julho, antes de ser apresentado no Festival d'Automne, em Paris.
Ouvindo os rios amazônicos é o projeto que a diretora e pesquisadora brasileira Gabriela Carneiro da Cunha lidera desde 2013. Ela apresenta a terceira parte do ciclo, Tapajós, em Lausanne. Todo rio tem uma mãe . “Nos últimos dez anos, aprendi e defendi a ideia de que cada rio é uma linguagem e não um tema”, explica ela.
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Le Monde