Guerra: Ataques de drones ucranianos matam uma pessoa e ferem várias outras na Rússia

Ataques de drones ucranianos mataram uma pessoa e feriram outras duas na região russa de Lipetsk, cerca de 400 km a sudeste de Moscou, anunciaram autoridades locais na manhã de quinta-feira.

"Destroços de drones caíram sobre um prédio residencial privado no distrito de Lipetsk", disse o governador da região de Lipetsk, Igor Artamonov, no Telegram. "Uma mulher nascida em 1954, que morava no prédio, morreu. Outras duas pessoas ficaram feridas", acrescentou. Drones também causaram um incêndio no terreno de uma empresa na cidade de Yelets – na mesma região onde estão localizados vários complexos industriais – sem causar vítimas, disse o governador.

Do lado ucraniano, ataques russos durante a noite de quarta para quinta-feira deixaram pelo menos quatro feridos em Odessa, cidade portuária no sul do país, segundo os serviços de emergência. "Um prédio de nove andares foi danificado após um ataque inimigo", que provocou um incêndio. Cerca de cinquenta moradores foram evacuados e, "infelizmente, há quatro feridos", informaram os serviços de emergência no Telegram.

Rússia e Ucrânia têm realizado ataques com drones quase diariamente desde que Moscou lançou uma ofensiva contra seu vizinho ucraniano, há mais de três anos. Mas as baixas russas nesses ataques continuam sendo relativamente raras. Na terça-feira, um ataque ucraniano a uma fábrica de armas na cidade de Izhevsk, um novo ataque em território russo, deixou três mortos e cerca de trinta feridos, segundo autoridades locais.

Russos e ucranianos mantiveram conversas na Turquia em maio e junho, que não produziram grandes avanços, visto que suas posições permanecem irreconciliáveis. Uma terceira rodada ainda não foi anunciada. O governo de Donald Trump anunciou na terça-feira que havia interrompido o fornecimento de certas armas para Kiev , oficialmente devido a preocupações com a redução dos estoques de munição dos EUA, o que gerou preocupações em Kiev. Os Estados Unidos têm sido o principal apoiador militar (e financeiro) da Ucrânia desde o início do ataque russo em fevereiro de 2022.