Meta apaga quase 7 milhões de contas do WhatsApp usadas por golpistas

A Meta anunciou que, no primeiro semestre de 2025, desativou mais de 6,8 milhões de contas do WhatsApp vinculadas a redes fraudulentas, muitas delas operadas por gangues do crime organizado. Essas contas foram detectadas antes que pudessem ser usadas para fraudar usuários, disse Clair Deevy , diretora de relações externas do WhatsApp.

“ Nossa equipe identificou as contas e as desativou antes que as organizações criminosas que as criaram pudessem usá-las ”, disse Deevy.

De acordo com executivos do WhatsApp, os golpes mais comuns incluem investimentos falsos em criptomoedas , esquemas de pirâmide e golpes que prometem "dinheiro fácil". Todos eles compartilham um tema comum: solicitar um pagamento adiantado com a promessa de lucros rápidos.

" Sempre há um porém. Se lhe pedem dinheiro para obter lucros prometidos, isso é um sinal de alerta ", alertou a empresa em uma publicação no blog.

Meta também detalhou que muitas dessas contas estavam localizadas no Sudeste Asiático e que organizações criminosas estão usando técnicas cada vez mais sofisticadas.

Um dos golpes descobertos foi rastreado até o Camboja e usou o ChatGPT da OpenAI para gerar mensagens com links para conversas do WhatsApp onde as vítimas eram fisgadas.

Em resposta a essa situação, o WhatsApp está implementando novas medidas de segurança , incluindo "resumos de segurança" que aparecerão quando um usuário for adicionado a um grupo desconhecido. Eles fornecerão informações sobre o grupo, dicas para identificar golpes e a opção de sair imediatamente.

“Todos nós já passamos por isso: alguém que você não conhece te adiciona a um grupo e promete oportunidades irreais ou exige que você pague uma fatura falsa”, explicou Meta. “A realidade é que muitas vezes são golpistas que se aproveitam da confiança, da gentileza ou do medo das pessoas.”