Motivo do naufrágio do iate na Sicília é revelado após a morte de 7 pessoas
Respostas sobre o naufrágio mortal de um iate na Itália estão vindo à tona.
Quase nove meses depois que sete pessoas morreram quando o superiate Bayesian de propriedade do Reino Unido afundou na costa da Sicília , autoridades do Marine Accident Investigation Branch (MAIB) — uma organização que "investiga acidentes marítimos envolvendo embarcações do Reino Unido em todo o mundo", de acordo com seu site — divulgaram algumas das descobertas de sua investigação.
De acordo com um relatório provisório publicado pelo MAIB em 15 de maio, ventos fortes e repentinos de uma tempestade que passava nas primeiras horas de 19 de agosto forçaram o barco a tombar e começar a afundar. Embora a tempestade prevista tenha sido o que levou a tripulação a ancorar perto da vila siciliana de Porticello, de acordo com o documento, o aumento intenso da velocidade do vento acabou fazendo com que o barco virasse.
Às 3h da manhã, horário local, os ventos da tempestade que se aproximava foram registrados em 8 nós (cerca de 14 quilômetros por hora), mas por volta das 3h55 os ventos aumentaram para 30 nós (56 quilômetros por hora). Conforme o barco começou a arrastar a âncora, ele também começou a se inclinar devido aos ventos.
Por volta das 4h06, o vento aumentou repentinamente para mais de 70 nós (81 mph), fazendo com que um toldo acima do barco se rasgasse e caísse do lado esquerdo para o direito. O barco então girou 90 graus de lado, "levando menos de 15 segundos para fazer isso", momento em que "pessoas, móveis e itens soltos caíram no convés" do barco.
Enquanto isso, dois passageiros em seu quarto abaixo do convés tiveram que usar "as gavetas dos móveis" do quarto "como uma escada improvisada para sair do espaço, escapando pelas paredes internas do beco central e subindo para a área do salão", segundo o relatório.
Até aquele momento, não havia “nenhuma indicação de inundação dentro do Bayesian”, mas assim que “a água entrou pelos trilhos [do lado direito]”, a água “entrou nos espaços internos” do iate “em segundos”, descobriram as autoridades.
Durante o incidente, muitos membros da tripulação ajudaram a retirar os passageiros do barco virado antes que eles finalmente entrassem na água, enquanto o barco continuava afundando. Uma vez na água, um membro da tripulação "instruiu os convidados e a tripulação presentes a nadarem para longe [do iate]".
Enquanto os sobreviventes se reuniam na água, o imediato do barco nadou até lá e soltou um bote salva-vidas do navio que afundava. Por volta das 4h24, o grupo inflou o bote salva-vidas e embarcou nele.
Cerca de 20 minutos depois, um membro da tripulação disparou um sinalizador para o ar e os 15 sobreviventes foram resgatados por um navio próximo chamado Sir Robert Baden Powell.
Como resultado da tragédia, sete passageiros do barco — o magnata bilionário da tecnologia Mike Lynch , sua filha Hannah , o presidente internacional do Morgan Stanley, Jonathan Bloomer , sua esposa Judy Bloomer , o passageiro Christopher Morvillo , sua esposa Neda Morvillo e o chef do iate, Recaldo Thomas — infelizmente morreram.
À medida que o MAIB continua sua investigação, a organização declarou em seu relatório provisório: “Há a possibilidade de que novas evidências fiquem disponíveis e possam alterar as circunstâncias descritas neste relatório”.
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