Leandro Riedi continua vencedor em Nova York apesar da derrota


O conto de fadas nova-iorquino de Leandro Riedi terminou nas primeiras horas do nono dia do torneio, nas oitavas de final contra Alex de Minaur. O jogador de 23 anos de Zurique não só não tinha a convicção, mas também a força para mais uma façanha em seu duelo contra o australiano, que estava entre os dez melhores (8º). Após uma hora e meia, de Minaur converteu seu primeiro match point, e Riedi venceu apenas seis games no total (3-6, 2-6, 1-6). Riedi presenteou de Minaur com o ponto final decisivo com uma dupla falta. Com a cabeça baixa, ele caminhou até a rede para um aperto de mão.
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A decepção de Riedi estava estampada em seu rosto. Uma lesão na coxa esquerda, que ele já havia sentido na partida anterior, prejudicou seu saque em particular, colocando-o em uma posição desesperada desde o início. De Minaur elogiou o desempenho do adversário em uma entrevista em quadra. "Ele tem golpes incríveis e merece muito respeito pela corrida que demonstrou aqui. Eu já estava avisado."
Foi mais do que apenas a gentileza do vencedor que ditou estas palavras a De Minaur. Riedi também verá em breve a sua decepção com a sua última participação em Nova Iorque dar lugar à satisfação. Há quase dois meses, chegou à chave principal de um grande torneio pela primeira vez em Wimbledon. Agora, chegou mesmo à segunda semana do torneio, tornando-se o primeiro suíço a fazê-lo nesta temporada.
Ao contrário de Wimbledon, Riedi não só passou pelas três rodadas classificatórias, como também venceu mais três partidas no evento principal. Ele receberá aproximadamente US$ 400.000 em prêmios em dinheiro, a maior quantia que já recebeu. Além disso, receberá 222 pontos ATP, o que o colocará novamente perto do top 200 no ranking da próxima segunda-feira. Isso pode ilustrar a dificuldade de entrar no top 100 do tênis.
Para Leandro Riedi, o US Open de 2025 pode ser uma espécie de recomeço de carreira, um novo começo. Desde sua derrota na final do torneio júnior de Roland-Garros, no outono de 2020, problemas pessoais e de saúde ofuscaram sua promissora carreira.
Riedi é considerado talvez o jogador mais completo entre uma série de talentos promissores que aguardam sua descoberta final. A dificuldade que esse passo decisivo pode representar é demonstrada pelo exemplo de Dominic Stricker, que também se destacou há dois anos em Nova York, chegando às oitavas de final, mas desde então tem lutado com problemas físicos e pessoais. Ele foi reprovado na primeira rodada das eliminatórias do US Open deste ano.
Reinicialização de carreira em Nova YorkRiedi atraiu a atenção em Nova York como um azarão. Começando a classificação como número 435 do mundo, ele foi o jogador com a pior classificação a chegar às oitavas de final de um grande torneio em 23 anos. Em 1993, o holandês Richard Krajicek avançou da 1.093ª posição para as oitavas de final em Wimbledon.
Mas Riedi não estava apenas colecionando recordes ou marcando pontos por conquistas excepcionais em Nova York. Para ele, tratava-se também de recuperar a fé em si mesmo e em suas habilidades após alguns anos difíceis. Há um ano, ele teve que passar por duas cirurgias no joelho em poucas semanas, o que colocou sua carreira temporariamente em risco.
Ele só retornou ao circuito em maio, no torneio Challenger em Oeiras, Portugal. Desde então, até o US Open, venceu apenas sete de suas onze partidas, disputadas principalmente no Challenger Tour. Nova York foi um recomeço bem-sucedido para ele.
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