Spahn: Alemanha poderia cofinanciar armas nucleares europeias

06.09.2025 - 10:44 Tempo de leitura: 2 min.
A Alemanha possui um programa de compartilhamento nuclear com armas nucleares dos Estados Unidos. O líder do grupo parlamentar CDU/CSU pode imaginar acordos semelhantes com a Grã-Bretanha e a França.
O presidente do grupo parlamentar CDU/CSU, Jens Spahn (CDU), defendeu o apoio financeiro aos arsenais nucleares francês e britânico. Isso se aplica se o governo alemão conseguir um acordo sobre a partilha nuclear com Paris e Londres, semelhante ao que existe com os Estados Unidos, disse Spahn ao "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung" (edição de sábado). "Uma partilha igualitária" com os países com armas nucleares França e Grã-Bretanha não é de esperar, porque também não existe com os Estados Unidos, acrescentou. "O botão vermelho está em Washington ."
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Questionado se seria suficiente proteger a Alemanha se um acordo comparável pudesse ser alcançado com a França ou a Grã-Bretanha, Spahn respondeu: "Sim. No entanto, teríamos que modernizar e expandir seus arsenais nucleares juntos."
A Alemanha deveria ser grata pelo fato de os Estados Unidos estarem "atualmente" estendendo sua proteção à Europa. "Mas também precisamos da capacidade de dissuasão em nível europeu – por exemplo, junto com os franceses ou os britânicos", disse o político da CDU. "O debate necessário na Europa só acontecerá de fato se a Alemanha o impulsionar", acrescentou.
Spahn foi evasivo em relação às tropas alemãs de manutenção da paz para a Ucrânia. Durante sua visita a Kiev, os ucranianos lhe disseram que a melhor garantia de segurança era seu próprio exército. "O primeiro apelo não é: enviem-nos tropas. Mas: equipem-nos o melhor possível e ajudem-nos a manter um exército de 800.000 soldados permanentemente."
Quando questionado se a Alemanha deveria estar preparada para garantir militarmente a paz na Ucrânia, Spahn respondeu: "Putin primeiro teria que estar preparado para fazer a paz". Ele próprio havia acabado de visitar a Ucrânia: "Infelizmente, estamos longe da paz. Putin ainda quer a guerra", disse Spahn.
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