Novas descobertas sobre o ataque com faca em Hamburgo

Após o sangrento ataque a faca na principal estação de trem de Hamburgo na noite de sexta-feira, um juiz enviou o suspeito para uma clínica psiquiátrica. Segundo a polícia, há "indícios muito concretos de doença mental entre os suspeitos".

Isso fica ainda mais claro pela declaração de um porta-voz do Ministério da Saúde da Baixa Saxônia. Ele explicou que a mulher recebeu alta de um hospital psiquiátrico no distrito de Cuxhaven um dia antes do ataque. Ela já havia sido tratada lá. No entanto, de acordo com a clínica, no momento da alta não havia achados médicos que justificassem uma detenção adicional.

O curso dos acontecimentos

De acordo com investigações anteriores, a alemã de 39 anos havia esfaqueado pedestres apenas com uma faca e, segundo a polícia, "aparentemente indiscriminadamente". Desde então, ela admitiu o delito. Dezoito pessoas ficaram feridas, quatro delas inicialmente com ferimentos com risco de morte. Sua condição agora está estabilizada.

A mulher foi dominada por dois transeuntes no local e presa pela polícia. Segundo a promotoria, o suspeito nasceu na Baixa Saxônia e era morador de rua. Não há evidências de motivação política, disse uma porta-voz.

Demandas políticas

O ministro federal do Interior, Alexander Dobrindt (CSU), chamou de "chocante quando viajantes são atacados de forma sorrateira e covarde". O grupo parlamentar de oposição do Partido Verde no Bundestag pediu mais policiais federais em estações de trem e aeroportos. Dobrindt é responsável por "garantir essa presença", disse o vice-presidente do grupo parlamentar Konstantin von Notz.

Desde 1º de outubro de 2023 , facas foram proibidas na área da Estação Central de Hamburgo . Segundo a Polícia Federal, a estação é uma das mais perigosas da Alemanha. Com mais de 500.000 viajantes por dia, é um dos centros de transporte mais movimentados da Alemanha.

fab/wa (epd, dpa, afp)