Trump diz que 'é possível' que os EUA se envolvam no conflito entre Israel e Irã

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Trump diz que 'é possível' que os EUA se envolvam no conflito entre Israel e Irã

Trump diz que 'é possível' que os EUA se envolvam no conflito entre Israel e Irã

Não há envolvimento dos EUA neste momento, diz Trump, que está aberto a Putin como mediador.

O presidente Donald Trump disse no domingo que os Estados Unidos não estão envolvidos nos ataques militares de Israel contra o Irã, mas "é possível que nos envolvamos".

Isso ocorreu depois de relatos de que Israel havia instado os EUA a se juntarem ao conflito com o Irã para eliminar seu programa nuclear.

Em uma entrevista com Rachel Scott, da ABC News, Trump se recusou a comentar se o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez um apelo pessoal para que os EUA se envolvessem mais.

"Não estamos envolvidos nisso. É possível que nos envolvamos. Mas não estamos envolvidos neste momento", disse o presidente.

O presidente Donald Trump observa do palco durante um desfile em homenagem ao 250º aniversário do Exército, coincidindo com o 79º aniversário de Trump, em 14 de junho de 2025, em Washington.
Doug Mills/The New York Times/Pool via AP

Trump também compartilhou que teve uma longa conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, no sábado para discutir, em grande parte, o conflito no Oriente Médio.

O presidente disse à ABC News que estaria "aberto" à ideia de Putin de servir como mediador entre o Irã e Israel.

"Eu estaria aberto a isso. [Putin] está pronto. Ele me ligou para falar sobre isso. Tivemos uma longa conversa sobre isso. Conversamos mais sobre isso do que sobre a situação dele. Acredito que isso vai se resolver", afirmou Trump.

O enviado especial do presidente, Steve Witkoff, viajaria a Omã no domingo para mais uma rodada de negociações nucleares com autoridades iranianas. Mas, após os ataques israelenses, o Irã cancelou a reunião. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, classificou as negociações nucleares como "injustificáveis" após os ataques, que, segundo ele, foram realizados com o apoio dos EUA.

O presidente, que afirmou ter dado ao Irã um "ultimato de 60 dias" para "fechar um acordo", disse à ABC News que não estabelecerá um novo prazo.

"Não, não há prazo. Mas eles estão conversando. Eles gostariam de fechar um acordo. Eles estão conversando. Eles continuam conversando", disse o presidente, referindo-se ao Irã.

"Algo assim tinha que acontecer porque acho que até dos dois lados, mas algo assim tinha que acontecer. Eles querem conversar, e vão conversar", acrescentou o presidente.

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse em uma reunião de embaixadores em Teerã no domingo que os ataques contínuos de Israel ao país não poderiam ter acontecido "sem o acordo e o apoio dos Estados Unidos" e insistiu que as autoridades iranianas não "acreditam na alegação dos EUA" de que não houve envolvimento.

Apesar das negociações paralisadas sobre o programa nuclear do Irã, o presidente expressou otimismo de que os ataques levarão o Irã à mesa de negociações rapidamente.

"Na verdade, pode ter forçado um acordo mais rápido", disse Trump.

ABC News

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