Por que remover um veado morto do Rio Tâmisa não era uma questão de passar a responsabilidade para o outro

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Por que remover um veado morto do Rio Tâmisa não era uma questão de passar a responsabilidade para o outro

Por que remover um veado morto do Rio Tâmisa não era uma questão de passar a responsabilidade para o outro

Aviso: Alguns leitores podem achar as fotos desta história perturbadoras.

Quando um veado apareceu morto no Rio Tâmisa, perto de uma movimentada área central da Thames Valley Parkway esta semana, foi uma situação tão rara que as autoridades não tinham certeza de quem deveria removê-lo, ou se ele deveria ser removido.

"É feio", disse a pedestre Raquel Lopez, ao avistar o veado enquanto caminhava pela King Street Bridge.

"Ele vai se decompor e outras coisas vão comê-lo e causar todo tipo de problema."

O primeiro relato sobre a carcaça foi feito na manhã de quinta-feira, e a cidade recebeu diversas outras ligações sobre o assunto. As pessoas foram encaminhadas para a Autoridade de Conservação do Alto Rio Tâmisa (UTRCA), que normalmente lida com questões relacionadas à hidrovia.

Mas a UTRCA devolveu a questão à prefeitura, alegando que não remove carcaças do rio.

Animais mortos frequentemente aparecem no rio, de acordo com Brandon Williamson, responsável pela gestão de terras na UTRCA. A diferença é que eles geralmente aparecem em áreas rurais, longe dos olhos do público, disse ele.

O veado é claramente visível da King Street Bridge, uma rota popular para caminhadas e ciclismo perto das bifurcações do Tâmisa.
O veado é claramente visível da Ponte King Street, uma rota popular para caminhadas e ciclismo perto das bifurcações do Tâmisa. (Jack Sutton/CBC)

"É um processo natural", explicou Williamson, acrescentando que veados doentes ou feridos podem instintivamente gravitar em direção a um corpo d'água.

Tanto a cidade quanto a UTRCA enfatizaram o quão singular era essa situação, afirmando que provavelmente é a primeira vez. Na tarde de sexta-feira, a cidade anunciou que havia contratado uma empresa privada para remover o veado.

Se isso acontecer novamente, quem está no comando?

"Esta foi uma situação única que exigiu medidas adicionais de resposta, mas estamos felizes em informar que ela foi resolvida", disse Paul Yeoman, Diretor de Parques e Florestas da cidade.

"Geralmente não temos animais selvagens mortos dentro ou ao longo do rio que precisem ser tratados nessa escala", disse ele.

Sem a contratação de uma empresa externa, a remoção de uma carcaça não é simples. A cidade afirma que o rio não é sua jurisdição e que precisa levar em consideração a segurança de seus funcionários e do ecossistema local.

Williamson, da autoridade de conservação, afirmou que, embora seja responsável pela gestão do rio, a remoção de animais selvagens e detritos geralmente é uma função do município. A diferença aqui é que normalmente não é necessário remover os animais selvagens de um rio dentro dos limites da cidade.

A equipe da cidade planeja relatar a situação, disse Yeoman, para determinar o que fazer se isso acontecer novamente.

O caso do veado foi relatado pela primeira vez na quinta-feira, 12 de junho, mas nem a cidade nem a Autoridade de Conservação do Alto Rio Tâmisa conseguem chegar a um acordo sobre quem precisa removê-lo.
O caso do veado foi relatado pela primeira vez na quinta-feira, 12 de junho, mas nem a cidade nem a Autoridade de Conservação do Alto Rio Tâmisa chegaram a um acordo sobre quem precisa removê-lo. (Jack Sutton/CBC)

Não se sabe por que o veado morreu, mas Williamson disse que se ninguém tivesse se aproximado para remover a carcaça, ela provavelmente teria se decomposto, com necrófagos como urubus ou um coiote ajudando no processo.

cbc.ca

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