Colômbia proíbe exportação de carvão para Israel

Em um comunicado divulgado pelo Ministério do Comércio da Colômbia por conta da empresa americana X, foi anunciado que um novo decreto proibindo a exportação de carvão para Israel entrou em vigor, citando "a continuação de atos de guerra contra o povo palestino".

O decreto, que destacava que as exportações de carvão "contribuem para a máquina de guerra", enfatizava que a decisão era respaldada por acordos internacionais dos quais o governo colombiano é signatário. A Ministra do Comércio, Diana Marcela Morales Rojas, também declarou: "A Colômbia não pode permanecer indiferente ao sofrimento do povo palestino. Este é um passo concreto para deter a escalada da guerra e a contribuição decisiva do nosso país para a paz mundial."

Regulamentações semelhantes que proíbem exportações de carvão para Israel foram introduzidas em junho de 2024, mas algumas exceções foram concedidas devido a contratos de longo prazo.

O novo decreto aboliu essas exceções e suspendeu completamente as exportações de carvão para Israel. Foi anunciado que a nova regulamentação permanecerá em vigor até que as liminares emitidas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) sejam implementadas ou as circunstâncias que deram origem à decisão sejam resolvidas.

PETRO DETERMINADO

Petro afirmou que seu país não seria "cúmplice" do genocídio israelense em Gaza. Afirmando que a Colômbia não exportaria "nem uma tonelada de carvão" para Israel e que havia suspendido totalmente as exportações de carvão, Petro ordenou à Marinha Colombiana que parasse e apreendesse navios que transportavam carvão do país para Israel. Petro também alertou que as empresas que violassem a proibição teriam seus contratos com o Estado revogados. Em um comunicado divulgado em agosto de 2024, quando proibiu as exportações de carvão, Petro disse: "Eles estão fabricando bombas com carvão colombiano para matar crianças palestinas".

A Colômbia anunciou oficialmente o rompimento de relações diplomáticas com Israel em 3 de maio, citando os ataques em andamento contra o povo palestino em Gaza.

Fonte: AA