Sob pressão, Netanyahu recusou trégua para manter governo

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Sob pressão, Netanyahu recusou trégua para manter governo

Sob pressão, Netanyahu recusou trégua para manter governo

Um longa reportagem do The New York Times revela que houve uma hipótese de acordo de cessar-fogo, em abril de 2024 (seis meses após o massacre de 7 de outubro de 2023) mas Benjamin Netanyahu recusou esse acordo porque isso colocaria em causa a viabilidade do seu governo de coligação.

O primeiro-ministro lidera uma coligação frágil que dependia do apoio dos ministros de extrema-direita que queriam ocupar Gaza, e não retirar-se dela. Estes ministros, incluindo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, defendiam uma guerra longa que, no final, permitisse a Israel restabelecer os colonatos judaicos em Gaza.

epa10710391 Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu (R) speaks with Finance Minister Bezalel Smotrich (L) during the weekly cabinet meeting in the prime minister's office in Jerusalem, 25 June 2023. EPA/ABIR SULTAN / POOL

A convicção de Netanyahu é que, se um cessar-fogo viesse demasiado cedo, estes ministros iriam dissolver a coligação governamental – o que levaria a eleições antecipadas, que as sondagens indicavam que Netanyahu perderia.

A proposta em cima da mesa teria interrompido a guerra em Gaza durante pelo menos seis semanas e teria aberto uma janela para negociações com o Hamas sobre uma trégua permanente. Além disso, mais de 30 reféns capturados pelo Hamas no início da guerra teriam sido libertados em poucas semanas e outros poderiam ter sido libertados se a trégua fosse prolongada.

observador

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