Polestar recupera depois da crise e bate recorde em Portugal

A Polestar nasceu a partir de uma divisão de competição da Volvo que, além dos modelos para pista, fabricava versões desportivas dos modelos da Volvo, até se tornar um construtor independente em 2017, sob a batuta dos chineses da Geely que adquiriram o fabricante sueco em 2010. O primeiro modelo da Polestar surgiu em 2019, o Polestar 2, a que se seguiram o 3 e o 4, com os 5 e 6 agendados para 2026. Mas se até agora as vendas não têm impressionado, assumindo mesmo níveis assustadoramente baixos, apesar a qualidade dos veículos, tudo indica que, finalmente, a situação começa a melhorar.
A análise das vendas globais da Polestar revela que, depois de uma verdadeira travessia do “deserto” em termos de transacções comerciais, 2025 começou a permitir um vislumbre do potencial da marca. E os dados confirmam-no: as vendas aumentaram 36% face ao período homólogo de 2024, enquanto a facturação melhorou 49% nos primeiros nove meses de 2025. Tudo isto parece indicar que, finalmente, o construtor está no rumo certo, em tecnologia e em preço.
É assim que a Polestar vai “fintar” medidas anti-eléctricos chineses
Em Portugal, a marca teve um ano de 2025 difícil, uma vez que trocou as vendas exclusivamente online por vendas físicas, através dos Polestar Spaces, similares aos habituais stands oficiais das marcas. De momento e além do stand em Lisboa, inaugurado em Fevereiro (em parceria com a Santogal), foi igualmente aberto um stand no Porto e outro em Faro.
E se os resultados financeiros levam a crer que a marca tem pés para andar e capacidade para conquistar clientes europeus — e portugueses em particular —, apenas com os Polestar 2, 3 e 4, é de esperar que esse desempenho se reforce nos próximos tempos, já que o 5 e o 6 estão previstos para 2026 e o Polestar 7 está programado para 2028. Isto permite ao construtor exibir uma atitude mais positiva, sendo que já em 2025 e com apenas três modelos registou mais 500 matrículas em Portugal, o que corresponde a um incremento de 65% face a 2024, um novo recorde para a marca.
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