Em meio a rombo, presidente dos Correios teve aumento de 14% em dois anos

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Em meio a rombo, presidente dos Correios teve aumento de 14% em dois anos

Em meio a rombo, presidente dos Correios teve aumento de 14% em dois anos

Em meio a rombo bilionário, presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, teve aumento de 14% em dois anos. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Desde que assumiu a presidência dos Correios em 2023, Fabiano Silva dos Santos viu seu salário passar de R$ 46.727,77 para R$ 53.286,39. O reajuste de 14% em dois anos na remuneração do dirigente contrasta com a situação da estatal, que fechou o último ano com déficit de mais de R$ 2,6 bilhões.

Os aumentos contrastam ainda com as medidas anunciadas pela estatal para conter o rombo. Em anúncio feito na segunda-feira (12), os Correios apresentaram um pacote que inclui a suspensão de férias e a redução da jornada de trabalho com ajuste proporcional da remuneração.

O salário mensal do presidente da estatal era de R$ 46.727,77 até março de 2023, passando para R$ 50.933,27 entre abril de 2023 e março de 2024. Já em abril do ano passado, o valor mensal saltou para R$ 53.286,39.

Não foi só o salário do presidente dos Correios que teve um salto no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os diretores da estatal também tiveram aumento, passando de salários de R$ 40.632,85, no primeiro ano do governo Lula, para R$ 46.336,00, neste terceiro ano.

Os aumentos, no entanto, devem parar por aí. Em nota à Gazeta do Povo, os Correios afirmam que o Conselho de Administração já definiu que, em 2025, não haverá qualquer reajuste salarial para os dirigentes dos Correios.

A assessoria de imprensa dos Correios destacou que a recomposição realizada em 2023 seguiu “rigorosamente” as autorizações da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e as deliberações da Assembleia Geral Ordinária da estatal.

Os Correios ainda justificaram os reajustes apontando que os 9% concedidos em 2023, estão relacionados ao percentual concedido aos servidores públicos federais. Já o reajuste feito em 2024 seria correspondente a inflação (IPCA) do período. “O último reajuste anterior havia sido concedido em 2016. Assim, a recomposição acumulada nos últimos dois anos foi de 14%”, explicou a estatal em nota.

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