Desemprego recua 3,8% em agosto em termos homólogos mas aumenta face a julho

Segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de agosto «estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 301.638 indivíduos desempregados, número que representa 69,5% de um total de 433.901 pedidos de emprego.
São menos 11.783 pessoas inscritas nos centros de emprego face a agosto de 2024. Para este recuo, «na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (-15.335), os que procuram um novo emprego (-11.350) e os maiores de 25 anos (-10.341)».
Já na comparação em cadeia, isto é, face a julho, há mais 8.813 pessoas inscritas nos centros de emprego.
É o primeiro mês de subida, após seis meses consecutivos a recuar, depois de em julho, e à semelhança do que sucedeu no mês anterior, o número de inscritos em centros de emprego ter atingido o valor mais baixo em dois anos.
No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, registou-se decréscimo no dos «agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta» (-15,8%), «pessoal administrativo» (-13,2%), «técnicos e profissões de nível intermédio» (-9,9%) e «trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices» (-6,7%), nota o IEFP.
Por outro lado, houve um aumento do desemprego no grupo profissional dos «representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos» (+16,4%) e «Trabalhadores não qualificados» (+3,8%).
Em termos regionais, e à semelhança do que aconteceu em julho, o desemprego registado diminuiu em agosto em todas as regiões, à exceção do Alentejo, face ao período homólogo, tendo o valor mais acentuado sido registado na região autónoma da Madeira (-18,4%).
Já na comparação em cadeia, «o mês de agosto registou aumentos em todas as regiões, à exceção do Algarve e dos Açores», acrescenta o IEFP.
No final de agosto, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 18.759 nos serviços de emprego de todo o país, o que corresponde a um aumento das ofertas em ficheiro na análise anual (+6.569; +53,9%), mas a um decréscimo face ao mês anterior (-255; -1,3%).
Foto: IEFP.
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