Sonho de Petraglia vira pesadelo: Athletico cobra R$ 70 milhões da Ligga por valor atrasado
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Em 22 de junho de 2023, o Athletico tornou oficial e público a cessão de direitos do nome (naming rigths) da Arena da Baixada para a empresa de telecomunicações Ligga Telecom. Por um contrato de 15 anos, o Furacão receberia o valor de R$ 13,3 milhões por ano, no total de R$ 200 milhões, com cláusula de reajuste.
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E, por isso, o presidente Mario Celso Petraglia homenageou a si mesmo dizendo: “Hoje se concretiza um sonho, que são de muitos conselheiros, atleticanos, mas, principalmente, de alguém que idealizou, para chegar em um dia de glória, do naming rights”.
O sonho dos atleticanos e, em especial, de Petraglia, vai virar pesadelo. Por algum motivo, que não é falta de dinheiro, a Ligga Telecom deixou de prestar regularmente a obrigação. O Athletico já notificou a Ligga do valor que estaria atrasado: R$ 70 milhões.
Se não é a falta de dinheiro, qual é a causa que a Ligga tem para não pagar? Há quem diga que a mudança de nome do estádio para Mario Celso Petraglia e, em especial, o rebaixamento do Athletico para a Segundona, estaria motivando a empresa a revisar o valor do contrato.

O Athletico já estaria preparando a ação de rescisão de contrato com perdas e danos.
No Evangelho de Mateus, Jesus ensina aos seus discípulos que as esmolas têm que ser dadas em segredo, “para não parecerem bondosos demais perante aos homens”.
Do ensinamento bíblico, surgiu o provérbio que se atribui ao Padre Antonio Vieira e que as mães brasileiras usam para desconfiar dos filhos: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”.
Todas as coisas com Mario Celso Petraglia, sempre acabam no Judiciário.
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