<![CDATA[ Sporting bicampeão nacional: siga a festa do título ao minuto ]]>
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O autocarro parou atrás da estrutura montada e, dentro de momentos, os jogadores assumirão a posição central no palco.
O autocarro avança a bom ritmo e o Marquês está logo ali à frente. Os milhares de adeptos esperam há muito tempo, mas o entusiasmo continua lá bem alto.
O autocarro leonino passa em Entrecampos.
No Marquês é hora dos Supporting animarem os milhares de adeptos. O autocarro está a uns 3 quilómetros, mas ainda deve demorar mais de uma hora a chegar lá.
A viagem vai fazendo-se a ritmo bem lento rumo ao Marquês. É hora de saudar os inúmeros fãs que estão nas ruas para saudar os novos campeões.
O autocarro que transporta o plantel do Sporting deixou agora Alvalade rumo ao Marquês de Pombal.
Não deve tardar para a equipa do Sporting partir de autocarro de Alvalade, onde ainda estão milhares à espera, rumo ao Marquês de Pombal, que já tem um autêntico mar verde.
A imprensa desportiva estrangeira 'rendeu-se' ao Sporting, que hoje se sagrou bicampeão português de futebol, e ao seu goleador Viktor Gyökeres, com o espanhol AS a falar mesmo de uma "era sportinguista".
Leia tudo aqui.
Momento final da conferência de imprensa com Paulinho e Rui Borges. O roupeiro surgiu na sala a meio da conferência
Rui Borges deixa a sala de conferência de imprensa... e nem houve o habitual banho ao treinador. Vamos agora aguardar uns minutos para a comitiva rumar ao Marquês. Em teoria, segundo as previsões, dentro de uma hora.
Há algum jogador que o tenha impressionado internamente?
"A estrela deste grupo é a equipa, são todos. O Nuno Santos, de fora, tem sido extraordinário. Meti-me com ele desde que cheguei aqui. 'Agora que cheguei aqui, não posso contar contigo?'. Ranhoso... O João Simões... Morita... Destaco a malta que não tem jogado por questões mais físicas. Já destaquei o Esgaio porque acho que tem sido mesmo muito importante. Mas depois é o espírito. E é mesmo sincero. O futebol é isto. Passam jogadores, treinadores, e há sempre formas diferentes de ganhar. A equipa vai adaptar-se se o Viktor realmente sair, até porque tem contrato. Vamos arranjar outra solução e vamos ganhar de outra forma. Mas vamos ganhar na mesma. Por isso é que, se calhar, somos bicampeões. Acredito sempre. A estrela é o coletivo. Ah, e falta o Paulinho, c... O melhor adjunto do mundo".
Como se substitui um jogador que vai ficar marcado na história do futebol português? A chave do título esteve no apelo que fez quando chegou?
"Que nunca falte atitude. E isso nunca faltou. E agradeço aos adeptos, que se agarraram a isso. Bem ou mal, nunca nos faltou atitude. Zero derrotas. Perdemos para a Taça da Liga nos penáltis, para a Liga dos Campeões. Mas no campeonato, zero derrotas. Melhor ataque e defesa. Não podia estar mais orgulhoso da minha equipa. Umas vezes a jogar melhor, outras não tão bem. Mas o futebol está cada vez mais intenso e para quem compete mais. E fomos sempre muito competitivos. Ganhámos sempre? Não, mas isso não há treinador que tenha ganhado sempre. Não podia pedir mais a este grupo. E não digo isto porque fui bicampeão. E até vou citar o que o Bruno Lage disse no fim do dérbi: 'Não são os troféus que definem o treinador'. Este grupo nasceu para vencer na vida e dar muitas alegrias".
Quantos quilos lhe saem das costas hoje?
"Esqueçam isso. Tenho desfrutado do caminho todo. A única semana em que estive mais ansioso foi esta, e disse isso ontem na antevisão. Queria que isto chegasse rápido porque custa nesse sentido. De resto, desfrutei do caminho. Acredito muito que nasci para vencer na vida, e vencer na vida é isso. Olhar para os meus e eles para mim de forma carinhosa. Vim de uma família com muito amor e respeito e valorizamos tudo. Para mim, o grande troféu é esse reconhecimento e orgulho que os meus têm. A minha equipa técnica merece todo o reconhecimento. Vou dizer o nome do Zé Pedro, analista, que percebia pouco ou nada de futebol, começou a tirar cones. Pediu para fazer estágio e hoje é o meu analista porque se formou nisso, foi à procura disso e é uma grande imagem da equipa técnica. O Fernando, que é o meu número dois. São os que estão comigo desde o primeiro dia. É o melhor adjunto do mundo. Ao Tiago, ao Ricardo, ao Neto, à equipa técnica. Ao Tecelão, ao Gonçalo, ao Pedro... Não tenho palavras para agradecer tudo o que aturam às vezes. Levam com o mister. E por tudo o que dão ao treinador... Fazem-no crescer e ser melhor no dia-a-dia".
Há jogadores que, no relvado, disseram que estavam 'mortos'. Este bicampeonato já faz com que a época seja perfeita? Ou falta a Taça? Falou muito das dúvidas que se criaram ao longo da época, a certa altura achava-se que o Benfica era favorito. Usou isso para motivar os jogadores?
"Nem precisei de falar muitas vezes nisso, falei só no final do jogo da Taça da Liga. Eles são especiais e acreditam muito. Sabiam que o caminho estava traçado e que só dependíamos de nós. Frisei naquele momento porque senti que o devia dizer. Mas não tive de estar muito preocupado, o espírito que se vive no Sporting é diferente. É um clube diferente. É um espírito de família muito diferenciado. Época perfeita? Para já é desfrutar do bicampeonato. Merecemos muito e o caminho foi longo e difícil. Depois da folga pensamos na Taça. Eles merecem respirar. O Zeno estava 'morto', faz parte. O Pote... 5 minutos antes do golo, estava alguém a dizer 'tira o Pote!'. Azar do caraças, fez o golo. O Pote é diferenciado. Disse-lhe que era ele que ia resolver o jogo, que ia ser importante no campeonato. Taticamente é impressionante. Não está com a confiança e ritmo que deseja, mas depois corre por ele e pelos outros. É isso que o torna diferenciado".
A sua maior solução ao longo desta época foi a passagem do Debast para o meio-campo?
"Foi fácil porque ele é um miúdo cheio de qualidades, gosta de aprender. Ainda hoje correu quilómetros. Às vezes não tão bem taticamente, mas consegue abafar algumas coisas. Foi importante porque, a partir de certo momento, ficámos sem médios. E ele foi muito importante nesse sentido para termos algum equilíbrio até final da época. Mas não só ele. Vou sempre enaltecer o grupo. É um menino especial e terá um futuro risonho a médio ou a central".
Que conversa teve com o plantel quando chegou ao Sporting?
"Muito sinceramente, fui normal. Entrei com a minha alegria do dia-a-dia, com a minha felicidade de treinar o Sporting. Com a minha ambição e orgulho em cada um deles. Enquanto treinador de outra equipa, olhava para eles e via muita qualidade individual e coletiva. E foi só fazê-los acreditar que eles eram muito bons, diferentes e especiais. E são, muito especiais. Por isso, a minha gratidão com eles vai ser eterna. Fomos sendo apenas e só a equipa técnica do Rui Borges. O que fui enquanto treinador do Mirandela, sou agora. A minha maneira de lidar com as pessoas é exatamente a mesma, os meus valores, o acreditar, sentir que cada um é importante. E houve jogadores muito importantes. Já falei do Esgaio, que não tem jogado muito mas foi importantíssimo por tudo o que dá diariamente, obriga os colegas a dar diariamente. Às vezes não damos valor a essa malta. E se calhar esses são a mais-valia do grupo. E eles acreditaram. E os adeptos também os ajudaram a acreditar que podíamos ganhar. Se eram campeões nacionais é porque tinham valor. Grande parte do grupo vem da época transata, era só seguir e acreditar no desejo de todos, o de vencer. Futebol não é só jogar bonito, não é só sermos os melhores na comunicação. Vocês falaram muito na minha comunicação, mas até me fizeram um favor. Viraram o foco para mim e tiraram-no dos jogadores. Sou mau comunicador em algum momento, faz parte. Mas foi muito importante tirar esse foco nos últimos 15 dias. Eles foram tranquilos para o jogo da Luz. Hoje, a ansiedade é diferente. Fui apenas eu e eles acreditaram".
"Não sei especificar. A festa foi tanta, mas ele estava ali a saltar e não deve ser nada de grave. Oxalá consigamos recuperá-lo para a final da Taça"
Qual foi, para si, o momento mais duro enquanto treinador do Sporting? E qual o momento em que sentiu que dificilmente o bicampeonato ia fugir?
"A fase mais dura não existiu, já vos disse que sou muito positivo. Acreditei desde o primeiro dia que seríamos capazes de ser campeões. Trabalhámos imenso para isso, ultrapassámos as contrariedades. Gosto de ouvir o vosso lado. O Zeno era um mau médio, agora já é um grande médio. Acabámos jogos com o Brito e o Edu... E vocês disseram que o Sporting tinha a obrigatoriedade de ser campeão. Os miúdos também merecem. E quero felicitar também a equipa B, fico muito feliz por terem conseguido voltar à 2.ª Liga, merecem tudo por tudo o que foram capazes de fazer, de ajudar a equipa A quando necessitámos. Bem ou mal, deram uma resposta. O melhor momento foi o assinar pelo Sporting, não há maior felicidade do que essa. Disse, na Taça da Liga, que acreditava muito. Se calhar saio à minha mãe nesse sentido, sou muito positivo. Disse que algo melhor estava guardado para nós. E estava. Trabalharam mais do que ninguém. Melhor defesa, melhor ataque... Estes rapazes merecem ficar marcados na história do Sporting. Jamais serão esquecidos e o futebol é isso. Memórias, lembranças. E vamos ficar todos. Daqui a 70 anos, vão lembrar-se que, ao fim de 70 anos, os rapazes tinham o Viktor Gyökeres e um rapazito de Mirandela chamado Rui Borges, bem como outros jogadores que foram capazes de ser bicampeões".


















Há pouco, o Paulinho referiu que tinha uma boa notícia para dar aos sportinguistas. Pode continuar a continuidade do Gyökeres? Pode fazer a máscara do Viktor? Vai ligar a Ruben Amorim?
"A máscara não consigo fazer... O Ruben e o João são bicampeões também, é para mim um orgulho. Se calhar o João entrou numa fase difícil e as coisas podem ter sido injustas, certamente terá um futuro brilhante. Admiro muito o Ruben, é um exemplo a seguir para todos nós treinadores. Acredito que gostavam de estar aqui a festejar connosco. Em relação às declarações do Paulinho, o Viktor tem contrato. Não vou estar a dizer se vai ou não sair, mas é jogador do Sporting. Acredito que é o melhor avançado da Europa, talvez do mundo, e fico feliz e a torcer para que consiga ganhar a Bota de Ouro. Por tudo o que trabalha diariamente, por querer dar o contributo apesar das dificuldades físicas. Feliz nesse aspeto. O futuro logo se verá. Ainda temos um troféu para ganhar e é desfrutar hoje do bicampeonato. Eles merecem e muito. O futuro, meus amigos? Esqueçam. Estes quatro meses pareciam quatro anos... Deixem-me ganhar, desfrutar e respirar um bocadinho".
Declarações à SportTV
"Tem sido uma grande aventura. Foi quase um ano de completa aprendizagem em tudo. O Sporting acaba por, no momento de uma saída importante, achar que eu podia ajudar. E vim nesse sentido, em espírito de missão. É um grande alívio o desfecho deste campeonato porque acabo por sentir que foi uma missão cumprida".
Há missões às quais não se pode dizer que não?
"Sim, apesar de ter passado um período difícil na fase de decidir se jogava ou não. Quando o Sporting chama... Pensei muito, mas é difícil dizer que não num momento desafiante para todos. Poder, à minha maneira, conseguir ajudar toda a gente. A ligação que tinha com os jogadores, com toda a estrutura que conhecia muito bem... Penso que isso me beneficiou em muitos momentos e, felizmente, conseguimos ganhar o campeonato".
Marca deixada por Ruben Amorim... Como se dá a volta a isto?
"Acredito que tenha sido um processo para toda a gente. Não foi nada fácil, foi muito tempo com uma maneira de liderar, trabalhar. Mas o grupo é muito forte, soube reinventar-se, sofrer. Muitas vezes talvez tenhamos desconfiado, mas creio que, na reta final, quem ainda não tinha sido campeão e quem já foi conseguiu tomar um rumo de 'vamos com tudo para cada jogo'. Acaba por fazer jus ao grande grupo que foi criado, à grande qualidade a nível humano. Acho que todos merecem, eles em particular. Com todo o processo, acabaram por sofrer, por tomar tempo para voltar ao normal. Mas fomos a tempo...".
São três campeonatos nos últimos cinco anos... O que isto quer dizer no futebol português? Começa a criar-se uma hegemonia?
"No ano passado, quando me despedi aqui em Alvalade, disse que a estrutura do Sporting estava preparada para ganhar. E isso assenta em vários pilares: nos nossos adeptos, na direção, nos jogadores, em várias áreas. E agora estamos num sítio melhor do que estávamos há uns anos. Vamos tendo bases e, com algumas alterações que certamente serão feitas, penso que temos aqui um núcleo muito forte para poder voltar a lutar por tudo para o ano".
É mais fácil ganhar com Gyökeres?
"É mais fácil ganhar com todo o grupo. O Viktor teve uma equipa toda a trabalhar com ele, e ele ajudou a equipa. É extraordinário. Claramente vai ser um dos melhores jogadores da história do campeonato português, não só do Sporting. Vai ficar marcado na história do nosso futebol. Deu muito ao Sporting, à equipa, tal como a equipa lhe dá. Claramente que é um jogador muito importante".
Em quem pensou quando o árbitro apitou para o final do jogo?
"Vou ser honesto. Já falei sobre isso há uns 15 dias. Pensei no meu avô. Tenho-o tatuado no braço. Os meus avós já morreram todos e, todos eles, acredito que estejam felizes lá em cima onde estiverem, orgulhosos do neto. Tenho o meu avô Zé Pedro [tatuado] porque é muito especial para mim. Acredito que esteja muito feliz pelo neto. Pensei na minha família, pais, irmã, mulher, filho. O caminho tem sido bonito. Nos últimos 15 dias eles sofreram um bocadinho por tudo o que foi o dia-a-dia do Sporting, da pessoa Rui Borges. Mas, acima de tudo, mantiveram-se fiéis, sabem o que é o Rui Borges enquanto pessoa. Penso muito no meu avô e na minha família. O maior troféu que posso ter na vida são os meus, o orgulho e reconhecimento das pessoas que mais gostam de mim. Da minha cidade também. E deixar um abraço muito grande à minha cidade. Vi muita gente não sportinguista a torcer pelo Sporting, muita mesma. E o carinho que me têm dado desde que cheguei ao Sporting tem sido fenomenal. Tenho muito orgulho de ser de Mirandela. Sou apenas o Rui Borges, o rapaz de Mirandela que acreditou num sonho. Não fui um grande jogador, um grande estudante, mas acreditei que poderia ser feliz. Há bocado disse a um adjunto meu que é difícil parar quem nasceu para vencer na vida. Se amanhã deixasse de ser treinador, era a pessoa mais feliz do mundo".
"Quando recebi a proposta, disse 'tenho de ir'. Vim com o coração aberto. Trabalhei bastante, o Rui sabe bem disso. Estou grato pela oportunidade que ele me deu. Para o ano que vem vou voltar muito mais forte do que estou agora e vou ajudar muito o Sporting.
Tinha de ser assim. Infelizmente pelas lesões, acho que deu um ânimo para quem estava a jogar. Tive de correr por mim, pelo Nuno, pelo Simões, pelo Morten... Quem vinha do banco dava o seu melhor. Isso deu-nos gás. Vão voltar a 100 por cento para a próxima época para conquistar mais coisas."
"Não tenho palavras, é fantástico conseguir isto. É o meu primeiro título e o meu primeiro título no Sporting. Mas acho que ainda não terminámos."
"Estou morto, morto! Marquês? Acho que não estou preparado. Quero pedir a todos para virem para a rua. Vai ser único!"
"É fantástico. Não consigo descrever este sentimento. Esta época foi incrível. Um sonho para mim ser campeão com o Sporting. Os adeptos... Não podia imaginar algo assim. Disseram-me que o Sporting era uma grande família. E posso vê-lo, é uma grande família."
"Marquês? Já me disseram que seria o melhor dia da minha vida. Nada se pode comparar. Vou estar no Marquês!"
"Um pouco cansado, mesmo não jogando. O coração não aguenta lá em cima. É muito pior. Não jogando é mais difícil. Interessa é que conseguimos o bicampeonato. Ficamos na história do clube. Quero voltar e tentar o tri. Era muito bom. Temos um grupo fantástico. Desfrutar o bi e temos a final da Taça no fim de semana, é um grande objetivo.
Muitas adversidades, lesões, troca de treinadores... Futebol é assim. O que interessa é que chegámos ao fim e somos campeões. Para mim foi uma época muito dificil porque sou muito ambicioso e as lesões é difícil para mim de ultrapassá-las. Estou quase. Na pré-época estou de volta.
Vamos para o Marquês, encher o Marquês, as ruas. Lisboa é verde e branca"
A festa do Sporting já está algo atrasada em relação ao planeado. O autocarro, que estava previsto sair para o Marquês entre as 23:00 e as 23:30, deverá apenas deixar Alvalade pela meia noite.
"Muito feliz. Trabalhamos sempre para estas coisas. Na primeira final que joguei perdemos nos penáltis, mas sabia que tinha preparado isto. Durante toda a época trabalhámos muitos, sofremos lesões em jogadores importantes, mas todos mantiveram-se unidos. Era para nós!"
"Quando cheguei, sabia ao que vinha. Todos sabemos que uma equipa muito grande tem de ganhar títulos. Senti-o. Felizmente vencemos a Liga, merecemos porque fomos melhores do que todos"
"Um beijo à minha família, acompanham-me sempre. Para todos os uruguaios, sei que ficam muito felizes quando têm jogadores no estrangeiro que são campeões"
"Marquês? Nunca o vivi, mas já vi vídeos. O Paulinho mostrou-me um vídeo. Agora o Pote e muitos outros disseram-me: 'agora sim, vais ver o que é o Sporting'. Quero ir!"
Sentimento único pelo bicampeonato e por estar na história do clube. A época que tivemos... Uma época de muitas lesões, com mudanças de treinadores, mudança de diretor... Sabíamos que seria difícil. Ser campeão já é difícil, imagina bicampeão!
Final da Taça?
Vamos comemorar muito, porque merecemos. Mas vamos estar prontos para ir em busca de outro título
É especial saber que faz parte da história do Sporting?
É uma felicidade enorme. É um sentimento que nem consigo explicar. Muito feliz por ser eternizado no clube. Falávamos no balneário que era uma conquista em que todos se tornariam eternos. Estou muito feliz, de coração.
Segredo contra adversidades?
O segredo foi resiliência, mesmo nos momentos mais difíceis e na fase não tão boa. Continuámos a acreditar e a lutar. Conseguimos dar a volta por cima.
Como é para si celebrar 3 títulos no Sporting?
É único. Sempre tive comigo que nos momentos mais difíceis da nossa vida é onde nos fortalecemos. A minha carreira foi sempre assim. Entrei no Sporting depois de 6 meses parado no Rio Ave, afastado, mas sabia do meu potencial e acreditei em mim. Encontrei aqui homens de caráter, trabalhadores. E uma equipa técnica impecável. Tivemos um ano difícil, onde aconteceram várias coisas. Um ano atípico. Mas mantivemos a resiliência e somos muito merecedores do bicampeonato.
Foi o título mais complicado dos 3 que tem?
Com certeza. Depois de três treinadores diferentes e muitos lesionados... Nunca passámos por isso. Foi o [título] mais difícil, mas é o que torna ainda mais bonita a conquista.
"Uma época, difícil, atípica, com lesões, mudanças de treinador. Não foi uma época fantástica, mas foi uma época em que conseguimos o objetivo. Para a semana temos a Taça de Portugal. Descansar hoje e depois lutar por outros objetivos".
Como é estar a ver de fora?
"Sou um jogador com uma personalidade difícil. Estar lá em cima no camarote... Fico triste e frustrado por não estar no campo. Já tive algumas lesões graves mas sei que vou voltar mais forte. Próxima pré-época estou de volta para ajudar a equipa".
Como está a recuperação?
"Quase a 100%. Vou voltar mais forte e só quero que os sportinguistas acreditem neste grupo fantástico que temos".
Festa no Marquês
"É tudo muito bonito. Era isso que passava aos colegas de equipa, que quando não tivessem força que acreditassem que iríamos viver este momento fantástico que temos de aproveitar".
Como foi ver o jogo da bancada?
”Muito difícil... Senti-me como quando não estou a conduzir o meu carro e por isso não tenho o controlo. Mas foi um jogo muito maduro da equipa do Sporting, estou muito orgulhoso”
Como foi levantar a taça?
“Há muito tempo que esperava levantar o troféu. Pensei na pré-epoca, foi quase um ano sempre a pensar ganhar o campeonato e agora ganhei."
Sentimento após época com lesões, trocas de treinador...
“Um sentimento muito especial. Foram muitas dificuldades fora do campo, foi difícil, foi duro, mas o clube mostrou a qualidade que tem. No fim somos a melhor equipa em Portugal."
"Sabe muito bem. Foi um campeonato muito duro, sofremos muito. Dos três que conquistei, foi o melhor"
Ninguém vai esquecer o golo ao Gil Vicente...?
Ninguém se vai esquecer! Há por aí gente que diz que foi o golo do campeonato, mas o Viktor, com 40 e tal, se calhar não vai ficar contente..."
Agora a festa...
"Vamos ver como vai correr a festa. Vai ser uma festa muito importante. Os sportinguistas têm de estar seguros e cumprir as leis. Agora é festejar, beber. Vamos cair todos podres de bêbados, se calhar só na quarta-feira vamos estar bem."
Sentimento?
”Não há palavras. É um sentimento inexplicável, muito tempo de trabalho e muitas dificuldades ultrapassadas. Agora é festejar”
Quando vai recuperar da lesão?
”Isso é com o departamento médico, mas está tudo a correr bem. Fiz o que pude, tentei ajudar ao máximo, mas o mais importante é que somos campeões nacionais.”
Marquês:
”Dizem que é inexplicável, mas só quem está lá sabe o que é. Acredito que vai ser uma grande festa”
Sentimento?
”Não há palavras. É um sentimento inexplicável, muito tempo de trabalho e muitas dificuldades ultrapassadas. Agora é festejar”
Quando vai recuperar da lesão?
”Isso é com o departamento médico, mas está tudo a correr bem. Fiz o que pude, tentei ajudar ao máximo, mas o mais importante é que somos campeões nacionais.”
Marquês:
”Dizem que é inexplicável, mas só quem está lá sabe o que é. Acredito que vai ser uma grande festa”
A que sabe o título?
“Sabe a glória, na verdade. Sacrifício, esforço de equipa, mais de 10 meses a trabalhar juntos como uma família. Um orgulho tremendo por sermos bicampeões”.
União do grupo foi fundamental?
“Claro que sim, a união do grupo, do staff, das famílias, tudo. É incrível, um grupo incrível, uma família única e estamos muito felizes hoje”
Festa no Marquês?
“Vai ser incrível, acho que ainda melhor do que na época passada”
Que papel teve como um dos capitães nos momentos mais difíceis?
"Como temos um grupo unido, não foi tanto os capitães. Ajudámo-nos uns aos outros. Trabalhámos para estarmos juntos até ao fim e está aqui o fruto disso. Agora é desfrutar".
Festa no Marquês de Pombal:
"Acho que ainda vai ser melhor este ano depois de uma época difícil".
Final da Taça de Portugal:
"Primeiro é festejar, depois é a Taça".
Na entrada no relvado, o moçambicano ouviu o público entoar a provocação “e foi o Geny que os fo***”
Momento caricato: Trincão entrou no relvado e foi diretamente para o lado dos seus colegas, sem passar pelo ponto de entrega de medalhas. Alertado pelos companheiros, lá foi buscar a medalha que lhe pertencia.
Não podia ser de outra forma, o sueco faz Alvalade explodir de alegria, como tantas vezes aconteceu no momento em que marcou.
Paulinho, o roupeiro do Sporting, voltou a falar...
"Vou dizer aqui uma coisa à frente de vocês todos. Não vale a pena estar a semana toda com o Gyökeres vai, o Gyökeres vai... Vamos ter calma, meus amigos! Estamos aqui para fazer a festa. Este treinador mereceu ganhar este campeonato. Também o Ruben Amorim está metido nisto, também mereceu. João Pereira também mereceu. Este campeonato foi ganho com os três treinadores. É para as equipas técnicas, para os treinadores e para uma pessoa que ninguém tem de mandar abaixo: o Doutor Varandas! Conseguiu pôr o clube em pé que ninguém não foi capaz de fazer isso.
Este título tem um sabor diferente dos outros?
Esta é igual a todos. Estou muito contente. O nosso presidente é um grande presidente. Foi a pessoa que meteu o clube em pé. E ainda falta vir mais, calma que vem!
Vai convencer Gyökeres a ficar?
Sabem uma coisa que vos vou dizer, então? Depois do jogo da Taça vão saber uma notícia boa. Está bem? Eu não engano. O ano passado viram que não engano."
Começam a ser chamados os jogadores campeões nacionais. Franco Israel, o número 1, é o primeiro a subir ao tapete verde de Alvalade.
"É um sentimento de orgulho. É agradecer a todas as pessoas que estão aqui e que vieram aqui desde o primeiro jogo".
Isto é o concretizar de um sonho?
"Claro, jogar com a camisola do Sporting é concretizar um sonho em todos os jogos. É continuar assim a trabalhar porque ainda há a próxima época".
Como se sente por, ainda tão jovem, ter tanto impacto?
"Trabalhei sempre para chegar aqui. São os meus ídolos. Agora é continuar".
Imaginava que chegaria aqui tão rapidamente e que, na época de estreia, conquistaria o título?
"Para ser sincero, não. Mas trabalhámos para isso. Se estou na equipa, tenho de fazer o mesmo papel deles".
Há aqui vários jogadores que já foram ao Marquês. O que está à espera?
"Ontem mostraram-me vídeos... Daqui a pouco sou eu, vou estar lá a viver um sonho. O ano passado, quando ganharam o campeonato, estava na piscina... Já tenho vídeos, ainda vou meter no Instagram".
Onde acha que vai conseguir chegar?
"Não consigo ver a longo prazo, tenho de trabalhar no dia-a-dia. O mais importante é estar aqui e agora tenho de trabalhar a cada minuto".
Não têm vontade de se juntar todos e tentar convencer o Viktor a ficar no Sporting?
"Isso é decisão do Viktor. Não sabemos se vai sair ou não, mas o que interessa é que hoje nos conseguiu ajudar com um golo. Agora vamos para o próximo jogo, ainda temos uma final".
Qual a importância de Ruben Amorim nesta caminhada?
"Nem vou responder a isso... (risos)".
"Foi um passo muito importante para mim e para a minha carreira. Estou muito feliz pela forma como me receberam, pelo carinho dos adeptos. A forma como me têm tratado... É uma sensação indescritível".
"Ambicionava muito conquistar títulos e, quando vim para aqui, foi com esse intuito. Ser bicampeão é, sem dúvida, muito importante para entrar na história do clube. Há 72 anos que não atingíamos esta marca e vamos ficar na história para sempre. Estou muito feliz por estar aqui".
Qual o momento mais positivo desta caminhada?
"Não sei... Tenho vivido momentos incríveis, é difícil destacar um mais importante. Mas jogar aqui em casa com os nossos adeptos e poder celebrar este bicampeonato foi muito importante e bonito".
Já se começaram a despedir de Gyökeres?
"Temos é de desfrutar dele. Ainda falta mais um jogo. É muito importante para nós, deu-nos muito, vai continuar a dar e o mais importante agora é festejarmos todos juntos porque merecemos".
O que espera para a Taça? É para a dobradinha?
"Claro que sim. Quem está nesta casa tem de ambicionar conquistar títulos. Foi importante este bicampeonato. Agora é festejar com os nossos adeptos e depois preparar a final da Taça".
"Sem dúvida, é um grande orgulho para mim ser campeão nacional porque era um grande objetivo na minha carreira. Estou muito feliz e agora quero desfrutar ao máximo destes adeptos e dos meus companheiros porque merecemos muito, depois do trabalho e sacrifício ao longo da temporada".
Enquanto em Alvalade se espera pela entrega do troféu, adeptos de vários pontos do país celebram a conquista deste título.
"Sabíamos que ia ser um jogo dificil, muita ansiedade. São detalhes que marcam a diferença. Penso que na Luz fizemos um excelente jogo, foi importante"
O que espera do Marquês?
"Desfrutar e fazer os adeptos felizes"
É a primeira vez que o Sporting é campeão com 3 treinadores diferentes numa temporada...
"Difícil é sempre, seja em que aspeto e momento for. As pedras fazem parte do caminho e temos de saber lutar com elas. Deixar um abraço ao João e ao Ruben, fazem parte desta vitória e deste campeonato. Fizeram por isso e são merecedores. Jamais olharia para esta oportunidade como uma forma de ter problemas. Olhei para ela com a maior felicidade do mundo. O culminar de um trabalho desde baixo. A maior felicidade que tenho é treinar o Sporting. Alguma vez os problemas que iam aparecendo iam travar o nosso desejo? Digo muito que é difícil travar quem nasceu para vencer. E eu venci, vou vencendo todos os dias".
Há mais de 70 anos que o Sporting não era bicampeão. Agora é a dobradinha?
"Agora é desfrutar e depois vemos o jogo da Taça. É aproveitar esta felicidade e alegria que bem merecemos".
De Mirandela para o topo do futebol português... Sabe a quê?
"Sei lá, nem eu sei dizer... Nunca olhámos para o que o futebol dá em termos de dinheiro. Somos uns sortudos. É mesmo a felicidade de fazer o que gostamos, a ambição de chegar aqui. Quero deixar um beijo aos meus pais, à minha mulher, ao meu filho e família. O meu maior desejo era que os meus pais se sentissem orgulhosos do filho. Infelizmente não estão cá. É um grupo inacreditável. Pessoas de outros clubes a querer torcer por alguém que é da terra. Para mim, é o maior troféu que posso ter. O reconhecimento dos que sofreram connosco, batalharam connosco. Sou apenas o Rui Borges de Mirandela, um rapaz que acreditou num sonho e foi trilhando o seu caminho com mérito, competência e trabalho".
Estreou-se aqui frente ao Benfica. De lá para cá, tudo isto aconteceu. Era o que tinha idealizado?
"Claramente que sim. Desde que falei com o presidente no primeiro momento, acreditei muito. Era o concretizar de um sonho, um caminho onde trabalhámos. Chegámos aqui pelo trabalho, resiliência. Pela competência. Uma equipa técnica completamente desconhecida. Não fui um grande jogador, não estudei. Sou apenas o Rui Borges, deram-nos oportunidades pelo trabalho. É o culminar de um sonho e agora é levantar a cabeça e seguir. Há mais um troféu para disputar. É um mix de emoções, mas não poderia estar mais feliz. E a felicidade deles, acima de tudo, é o que me deixa mais feliz".
O guião estava escrito? Foi um capítulo final perfeito?
"É indescritível. Disse, desde o dia em que cheguei aqui, e quando perdi a Taça da Liga, que é muita crença. Tem sido esse o caminho da equipa técnica, acreditar sempre. É o culminar de um grande trabalho, grupo e staff. Toda a gente da estrutura, da Academia, desde a malta que liga a rega, à malta da cantina, toda a gente. Os seguranças são fantásticos. Este grupo merecia muito. Acreditou sempre, mesmo perante todas as dificuldades. O grupo manteve-se unido, coeso, a acreditar. E o acreditar deste grupo só podia acabar assim".
Antigo defesa do Sporting, o marroquino Zouhair Feddal deixou uma mensagem de felicitações pelo título.
muito orgulhoso do @SportingCP campeão ??, gostaria de estar no marques com voces familia !!! Parabéns clhoooooooooo!!!!! ????????
— Z. Feddal ???? ???? (@zou_feddal) May 17, 2025
“Em nome da Federação Portuguesa de Futebol, felicito o Sporting CP pela conquista da Liga Portugal Betclic.
Parabéns a todos os jogadores, equipa técnica, staff, dirigentes e a todos os adeptos por esta conquista!”
Declarações à SportTV, inicialmente em português
"Estou muito feliz, foi um jogo que correu bem para nós. Muito feliz por marcar e ganhar".
O que significa ser campeão?
"Tudo, era o que queriamos. Incrível. Podemos ver o apoio que tivemos. Muitos adeptos nas ruas, não apenas hoje, mas mesmo quando está a chover em novembro e dezembro. É incrível quando há muita gente. Agora queremos celebrar juntos".
Futuro
"É futebol, ainda estou aqui. Não sei o que vai acontecer. Ninguém pode prever o futuro".
Taça de Portugal
"Estamos na final, nas finais queremos ganhar. Jogamos as finais para ganhar. Mas agora queremos celebrar e não pensar nisso.
Mensagem aos adeptos
"Obrigado por tudo. Foi uma época incrível. Foi um prazer. Vamos aproveitar juntos esta noite".
"Parabéns e Obrigado! Tu tornaste esta conquista possível.
Hoje, o país volta a vibrar pelo Sporting Clube de Portugal e a vestir-se de verde e branco.
Bem-vindo de volta... Bicampeão!"
Declarações à SportTV
"Foi contra toda a gente que andou a semana toda a mandar abaixo o treinador. Ele sabe montar bem as peças. Durante a semana, atacaram sempre o treinador. Campeão e para o ano ainda vem mais! E ainda falta vir a Taça!"
Gyökeres vai ficar?
"Sabe uma coisa? Só no Marquês é que falo! Agora vou para a festa!".
Declarações à SportTV
"É isso que podemos fazer, ganhar todos os jogos e lutar por todos os títulos"
Renovação: "A vontade é continuar mas tive uma lesão, tentei recuperar, vamos ver. Espero continuar"
Começa a ser montada no centro do terreno a estrutura para a entrega da taça de campeão, enquanto os jogadores saúdam os adeptos em Alvalade.
Com um triunfo sobre o V. Guimarães em casa, o Sporting fecha a Liga Betclic no topo da classificação, conquistando desta forma o bicampeonato e o 21.º da sua história.
Record