Sesi-SP relata racismo e desiste da final do Sul-Americano de polo aquático

Procurado, o Sesi-SP disse que no momento vai se manifestar apenas por meio de uma nota oficial. O clube pediu combate rigoroso a qualquer forma de discriminação no ambiente esportivo e reforçou que atitudes racistas são inaceitáveis no esporte, prejudicam a modalidade e comprometem valores fundamentais como respeito, ética e disciplina.
O que diz a notaA equipe de polo aquático do SESI-SP decidiu não participar da final do campeonato sul-americano contra o Gymnasia y Esgrima de Buenos Aires devido a agressões racistas feitas por um de seus integrantes a um atleta do SESI-SP. O ato ocorreu durante partida da Super Liga Sul-americana de clubes de Polo Aquático e foi testemunhado por todos os presentes na piscina e, inclusive, reconhecido pelo árbitro da partida.
Foram solicitadas providências à organização, que, por fim, suspendeu o agressor por apenas uma hora, depois de comunicada de que o SESI-SP não jogaria a final. Diante da gravidade da situação, os atletas do SESI-SP decidiram manter a decisão de não disputar a partida, iniciativa que conta com total apoio da direção da entidade. O SESI-SP estuda que medidas jurídicas podem ser tomadas neste caso. É inaceitável que agressões racistas continuem acontecendo no esporte.
Atitudes como essa mancham a imagem do polo aquático, da competição e prejudicam o desenvolvimento da modalidade. É necessário combater com firmeza e vigor todas as formas de discriminação no ambiente esportivo para que valores como respeito, disciplina e ética prevaleçam.
Organização do campeonato se pronunciaO Fluminense foi declarado campeão da etapa de Buenos Aires da Superliga Sul-americana de Polo Aquático, segundo nota oficial divulgada pela entidade. A organização afirmou que Sesi-SP e ABDA decidiram não disputar a final em protesto contra atos discriminatórios cometidos por um jogador de outra equipe, que acabou suspenso.
uol