Nível de reservatórios de São Paulo fica abaixo de 30%

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Nível de reservatórios de São Paulo fica abaixo de 30%

Nível de reservatórios de São Paulo fica abaixo de 30%

Pela primeira vez em 10 anos, volume dos reservatórios que abastecem Região Metropolitana ficou abaixo de 30%. Com o baixo porcentual, o volume está a menos de 10% de sair do estado de atenção para estado crítico, registrada pela última vez na crise hídrica que afetou o estado em 2015. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Desde fevereiro, o volume de água armazenado diminui pela falta de chuvas na região e manutenção do consumo de água nas cidades. Especialistas alertam para o risco de agravamento da situação se não houver recuperação dos índices nos próximos meses.

Normalmente, no mês de outubro, as chuvas são aguardadas, mas os dados do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da prefeitura de São Paulo, mostram que outubro registrou até o momento apenas 0,3 milímetros (mm) de chuva, o que corresponde a aproximadamente 0,3% dos 112,2 mm esperados.

A passagem de uma frente fria, nesta semana, deve causar uma grande virada no tempo trazendo chuva e frio para várias áreas do estado de São Paulo, segunda a previsão da Climatempo.

Menor nível em 10 anos

Em 14 de agosto desse ano, o volume dos sete sistemas que abastecem a Grande São Paulo estava em 41,1% da capacidade — o menor índice registrado desde a crise hídrica histórica. Em janeiro de 2015, no ápice da crise hídrica, o nível dos mananciais chegou a 0,1%.

Em agosto de 2023, o armazenamento estava em 72,5% e passou para 59,6% em 2024, até chegar aos atuais 41,1%. Em comparação, na mesma data de 2013, um ano antes da crise hídrica, os reservatórios estavam em 61,1%, ou seja, 20 pontos percentuais a mais do atual.

Ainda de acordo com a Sabesp, não há risco de desabastecimento, mas o momento reforça a importância do uso consciente da água. “Pequenas atitudes no dia a dia ajudam a garantir água para todos”, afirmou a companhia.

Medidas de economia de água

No final de agosto, por decisão da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), um regime de prevenção e contingência foi iniciado pela Sabesp. A água passou a chegar nos moradores da Grande São Paulo com menor pressão durante a noite.

No final de setembro, Natália Resende, secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), afirmou que as medidas preventivas têm surtido efeito e o rodízio de água é descartado neste momento.

O Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, opera em Faixa de Restrição desde o começo deste mês.

CNN Brasil

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