<![CDATA[ Partidos recrutam candidatos autárquicos com entrevistas ou primárias ]]>

Com as autárquicas à porta os candidatos já andam nas ruas em pré-campanha, visto que as listas já foram entregues e são oficialmente cabeças de lista. Em jogo estão 308 concelhos e 3092 freguesias, mas nem todos os partidos têm presença local suficiente e cada um aposta em diferentes soluções para escolher os candidatos.

No Chega, segundo o secretário-geral, Pedro Pinto, o processo de recrutamento começa nas concelhias e distritais, que escolhem e apresentam os candidatos, sendo depois os cabeças de lista submetidos a uma entrevista feita pela estrutura nacional do partido. Um dos critérios em cima da mesa é garantir que os candidatos seguem “o ADN do partido”, apesar de não terem de estar obrigatoriamente filiados no Chega, devendo também apresentar o seu registo criminal, assim como certidões de não dívida às Finanças e à Segurança Social.

Este também é o caminho seguido pela Iniciativa Liberal, que nas últimas eleições autárquicas tinha concorrido a 53 municípios, e agora vai apresentar candidaturas em cerca de 100, parte delas em coligações. Já o Livre tem outro processo de recrutamento de candidatos, optando por realizar eleições primárias, com duas voltas, onde os candidatos não são obrigados a ser militantes do partido. A única obrigação em causa é o preenchimento de um formulário, com questões relativas a potenciais conflitos de interesse ou antigas filiações partidárias.

SAIBA MAIS

Juntos Pelo Povo

O Juntos Pelo Povo (JPP) concorre às autárquicas pela primeira vez como força política parlamentar. Para estas eleições o partido concorre a 11 municípios, oito na Madeira e três no distrito do Porto (Maia, Paredes e Gondomar).

Bloco e comunistas

O BE pede aos candidatos para assinarem um Manifesto Autárquico do partido, de forma a comprometerem-se com o projeto. Também a CDU solicita aos candidatos que “assumam um compromisso” com os partidos da coligação.