Investimento de 5 milhões em rios

O governo investirá cinco milhões de euros para reabilitar e restaurar 168 quilômetros de rios e riachos, juntando-se aos 550 quilômetros já em intervenção ou em andamento.
in · 25 Eost 2025, 15:02 · 0 Comentários
As intervenções, segundo a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, citada em comunicado, são um passo concreto “para devolver a vida aos rios e riachos, proteger as populações e melhorar o país”.
“Ao investir na saúde dos ecossistemas aquáticos, estamos investindo na qualidade de vida e na segurança das gerações futuras”, acrescentou o ministro.
O financiamento do Ministério, por meio da Agência Climática, é destinado a uma série de iniciativas de reabilitação e restauração de rios e riachos em todo o país, sob a estratégia ProRios 2030 — “Água que une”.
A declaração também esclarece que é dada prioridade a soluções de engenharia natural e intervenções comunitárias, em colaboração com os municípios, para “restaurar cursos de água degradados, criar áreas de inundação controladas e reduzir os riscos associados a inundações e secas”.
O Ministério destaca entre as intervenções prioritárias a serem financiadas a reabilitação do rio Neiva em Esposende e Viana do Castelo; a restauração da ribeira Picote em Miranda do Douro; a valorização do rio Vez em Arcos de Valdevez; a reabilitação dos rios Díz e Noéme na Guarda; e a restauração do rio Alfusqueiro em Águeda.
A lista também inclui a valorização do rio Lizandro em Mafra; a restauração de riachos em Évora e Beja; a reabilitação do sistema de barragens em Arronches; o trabalho na costa alentejana; e o projeto de requalificação da Ribeira do Vascão, de 60 quilômetros, no Algarve.
O Ministério também observa que o investimento também representa “um passo decisivo na implementação do Plano Nacional de Restauração, que está sendo desenvolvido atualmente e inclui a renaturalização dos rios”.
A estratégia ProRio 2030 visa promover a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, fortalecendo a resiliência climática, a retenção natural de água e a biodiversidade dos ecossistemas ribeirinhos, diz o comunicado.
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