Delta ambiciona lugar entre as 10 maiores marcas de café do mundo

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Aos 42 anos, Rui Miguel Nabeiro assumiu a liderança do Grupo Nabeiro – Delta Cafés com a missão de preservar o legado do avô, o Comendador Rui Nabeiro, e projetar a expansão da marca nacional para o futuro. “Eu não assumi o legado nem o lugar do meu avô”, afirma o CEO, sublinhando que a responsabilidade é partilhada com toda a equipa. “Sou só aquele que vai orientando de vez em quando.”
A tradição continua a ser o alicerce da marca que nasceu em Campo Maior, mas a inovação é o motor do crescimento. Em 2024, o grupo surpreendeu uma vez mais o mercado ao lançar snacks vegetais e investir em gelados, provando que há vida além do café. “Temos uma cultura de inovação que envolve muito as pessoas no processo”, explica Rui Miguel Nabeiro, referindo-se não só, mas também ao programa Delta Mind Lab, no qual os colaboradores, que assim o desejem, apresentam ideias em pitches de sete minutos.
Exemplo disso é o sistema RISE, a máquina que tira café “ao contrário”, nascida da criatividade de um engenheiro da empresa e concebida pelo famoso designer, Philippe Starck. “Quando olhamos para o café a subir, o primeiro impacto é sempre ‘uau’. Foi exatamente essa a minha reação”, conta o CEO, que revela que a máquina tem tido uma boa aceitação no segmento de mercado a que se dirige, embora o desafio seja conseguir democratizar essa tecnologia para que o prazer de tirar um café de modo inverso possa chegar a um maior número de utilizadores.
No contexto internacional, a Delta está atualmente presente em mais de 40 países. França, Espanha, Luxemburgo e Angola são, contudo, os mercados estratégicos. “O nosso principal objetivo é continuarmos a crescer. Temos a ambição de chegar ao top 10 das marcas de café a nível global”, desvenda Rui Miguel Nabeiro. Noutros pontos do planeta, como é o caso dos EUA e da China, a marca está a apostar em notoriedade. “Hoje comunicamos claramente portugalidade em todo lado”, afirma, destacando o orgulho na origem.
A sustentabilidade é outro pilar da estratégia. O grupo lidera o consórcio International Coffee Partners e desenvolve projetos em Angola, Cabo Verde e nos Açores. “Não queremos apenas dar o peixe, mas dar a cana”, afirma o CEO, que sublinha o impacto social e ambiental destas iniciativas. “O projeto em Angola é apaixonante: mulheres viúvas que conseguiram dar a volta à sua vida, que hoje são empresárias, e vivem do café”.
Além disso, a Delta Ventures – o ‘braço’ investidor do Grupo – apoia startups que partilham da sua visão. A primeira startup apoiada foi a Nãm Mushroom, que produz cogumelos a partir de borras de café, mas a aposta na diversificação não ficou por aí. Hoje a Delta Cafés oferece alimentação saudável através dos Unboring Snacks de vegetais, e gelados veganos – os Swee, gelados sem culpa -, sem açúcar, leite ou natas. A ideia, revela Rui Miguel Nabeiro, é diversificar sem perder a identidade. “Vivemos num tempo em que os concorrentes surgem de onde menos esperamos. Temos de estar atentos dentro e fora de casa”, diz.
Questionado sobre onde gostaria de ver a Delta Cafés em 2030, o CEO não tem dúvidas. “Imagino um grupo cada vez mais internacional, mas onde as pessoas continuem a gostar de estar”. Já o objetivo pessoal, que gostaria de concretizar num horizonte temporal de uma década, também está definido: “Quero deixar a Delta no top 10 das marcas de café.”
E, se pudesse voltar atrás e dar um conselho a si mesmo? “Ser cauteloso, mas não ter medo de correr riscos. Nem tudo corre sempre bem, mas só com os fracassos surgem as oportunidades”.
A Delta segue, assim, fiel à sua origem, mas sem medo do futuro, “sempre com um pé bem assente na terra e o outro sempre pronto a avançar”, como diria o Comendador Rui Nabeiro. Um princípio que orientava a vida do avô e que agora inspira o neto.
Jornal Sol