A MOL teve US$ 685 milhões de EBITDA ajustado no segundo trimestre

No segundo trimestre, o lucro antes dos impostos do grupo foi de US$ 236 milhões, queda de 56% em relação ao ano anterior.
A MOL afirmou que os resultados do grupo foram afetados negativamente pela desaceleração econômica observada na região, que foi, no entanto, compensada pelo aumento da produção no segmento de mineração, pelas altas vendas no segmento de processamento de matéria-prima e pelo fortalecimento das atividades no segmento de varejo.
"(...) é por isso que implementamos um programa abrangente no segmento de refino e petroquímica para gerar US$ 500 milhões em economias anuais. Isso não só compensará a deterioração das condições externas, como também gerará US$ 200 milhões adicionais em EBITDA a partir de 2027, graças a inúmeros novos projetos ainda não incluídos na estratégia", afirmou Zsolt Hernádi, CEO do Grupo MOL, citado no comunicado à imprensa.
O EBITDA do segmento Upstream caiu 3% em relação ao ano anterior, para US$ 276 milhões. O segmento Downstream caiu para US$ 307 milhões, em comparação com US$ 408 milhões no ano anterior, e a divisão de varejo (serviços ao consumidor) aumentou para US$ 246 milhões, ante US$ 194 milhões no ano anterior. A perda de EBITDA do segmento de economia circular foi de US$ 10 milhões, em linha com o ano anterior.
A MOL informou que seu segmento Upstream registrou queda no desempenho no último trimestre devido a quedas de dois dígitos nos preços do petróleo e do gás. A produção permaneceu alta, com uma média de 93,5 mboeopd, mais próxima do limite superior da faixa de previsão de 92-94 mboeopd.
"O resultado do segmento de refino e petroquímica (Downstream) caiu em relação ao mesmo período do ano anterior, com a desaceleração regional pressionando os preços. Por outro lado, o aumento da produção e dos volumes de vendas, os maiores em uma década, compensou o efeito da redução das margens. A atividade petroquímica permaneceu negativa devido à retração da demanda, que ainda não se normalizou", diz o comunicado.
A empresa informou que o segmento de varejo registrou crescimento contínuo, apoiado por uma temporada de sucesso nos mercados de combustíveis e não combustíveis, apesar do ambiente macroeconômico desafiador nos principais mercados. As margens de combustível se fortaleceram nos mercados romeno e croata, com crescimento estável na oferta não combustível.
Para todo o primeiro semestre de 2025, o EBITDA ajustado foi de US$ 1,517 bilhão e o lucro antes dos impostos foi de US$ 782 milhões. A previsão do grupo para 2025 pressupõe um EBITDA ajustado de mais de US$ 3 bilhões e um lucro antes dos impostos de aproximadamente US$ 1,6 bilhão.
O CAPEX orgânico no primeiro semestre do ano foi de US$ 477 milhões. A previsão para o ano inteiro é de aproximadamente US$ 1,7 bilhão.
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