A loteria é coisa do passado. EUA querem criar reality show em que imigrantes vão brigar por passaporte

O Departamento de Segurança Interna dos EUA está considerando colaborar em um programa de televisão no qual imigrantes competiriam pela cidadania americana, informou o Wall Street Journal na sexta-feira.
A ideia de produzir tal programa veio de Rob Worsoff, que emigrou do Canadá. Worsoff disse ao WSJ que o programa tem como objetivo inspirar esperança e celebrar o que significa ser um cidadão americano.
"Estes não são os 'Jogos Vorazes' para imigrantes", disse o iniciador. Os imigrantes competiam entre si em várias competições, incluindo aquelas relacionadas à história e à ciência americanas.
A porta-voz da Segurança Interna, Tricia McLaughlin, disse que conversou com o criador do reality show e que a possibilidade de colaboração no programa está sendo considerada. Ela disse que a ideia estava nos "estágios iniciais do processo de seleção" e acrescentou que "cada proposta passa por um processo de seleção completo antes de ser rejeitada ou aceita".
McLaughlin observou que o ministério recebe centenas de propostas para possíveis programas de televisão todos os anos, incluindo documentários sobre operações de segurança de fronteira.
Como escreveu o "WSJ", o estilo de Kristi Noem como chefe do ministério é adaptado à televisão e "coloca a publicidade em primeiro lugar, às vezes em detrimento da atividade operacional".
O jornal relatou que o departamento gastou mais de US$ 200 milhões em uma campanha publicitária na qual Noem pedia aos imigrantes ilegais nos EUA que retornassem aos seus países de origem.
Worsoff disse que não está em contato com Noah e não sabe se o ministro está ciente de sua ideia. Ele ressaltou que recebeu sinais positivos em relação à sua proposta e já manteve conversas preliminares com emissoras de televisão sobre a produção.
O WSJ observou que o produtor do programa já havia apresentado sua ideia ao governo dos EUA durante o governo de Barack Obama e, posteriormente, de Joe Biden. (PAP)
sol/ ap/

bankier.pl