Relatório: Os gastos com viagens das pessoas triplicarão. Suas necessidades mudarão significativamente.
"À medida que mais e mais pessoas viajam de férias — e o fazem com mais frequência —, observamos uma mudança profunda em quem viaja, o que esperam e como planejam suas viagens", afirma Christina Mühlenbein, diretora-geral e sócia da BCG e coautora do relatório. "Novos dados demográficos, hábitos digitais e expectativas crescentes estão reescrevendo as regras do jogo", acrescenta.
Ao discutir as tendências que moldam o viajante do futuro, a BCG menciona primeiramente os Millennials e a Geração Z, que se tornaram os viajantes mais importantes do mundo. Eles planejam mais viagens e gastam mais do que as gerações anteriores. São caracterizados por sua habilidade digital e consciência social.
Viajar sozinho, antes um fenômeno de nicho, se tornará cada vez mais importante. Hoje, 18% a 39% dos viajantes afirmam viajar sozinhos. Geralmente, são turistas mais jovens que buscam experiências culturais, retiros espirituais ou de bem-estar em vez das tradicionais férias na praia.
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"Bleisure" (da junção das palavras inglesas business + leisure) não é um fenômeno exclusivo da pandemia. Na China, Índia, Nigéria e Arábia Saudita, mais de 70% dos viajantes planejam combinar viagens de negócios e lazer. Em comparação, nos EUA, Reino Unido e Alemanha, esse número é de apenas 15% a 30%.
Uma nova percepção de relaxamento para turistas de todo o mundoEm todos os países pesquisados, relaxar e passar tempo com entes queridos continuam sendo os principais motivos para viajar, mas a maneira como as pessoas relaxam está mudando. Embora as tradicionais férias na praia, as aventuras urbanas e o contato com a natureza continuem populares, o relatório do BCG indica que motivações relacionadas à exploração cultural, saúde e bem-estar, bem como espiritualidade e religião, estão desempenhando um papel cada vez mais importante.
RP