A escassez de água pode afetar quase um bilhão de pessoas. Novo relatório para as próximas décadas

Os pesquisadores explicam que os novos modelos utilizados oferecem, entre outras coisas, maior resolução espacial — os dados são coletados a cada 100 quilômetros, em vez de a cada 500 quilômetros como antes. Além disso, suas equações também incorporam melhor a física da terra, dos oceanos e do gelo. "Existem certas parametrizações essenciais que precisam ser precisas. Observamos que os modelos que utilizam essas parametrizações apresentam bom desempenho", diz Das.

Emissões mais baixas podem atenuar os efeitos da escassez de água

O estudo também analisou cinco cenários diferentes de emissão de dióxido de carbono. Os resultados indicam claramente que emissões mais baixas podem mitigar os efeitos da futura escassez de água. "Vimos isso em mais "O mundo verá maior disponibilidade hídrica e menos pessoas sentirão os efeitos da perda de água", afirma Puja Das. "Com emissões mais baixas, o número de pessoas afetadas cai para 500 milhões, em vez de 900 milhões, mas o declínio na disponibilidade hídrica ainda será visível em algumas regiões", observa.

Como apontam os especialistas, os resultados do estudo são cruciais tanto para formuladores de políticas quanto para gestores de recursos hídricos que utilizam modelos de sistemas climáticos para o planejamento de adaptação. No entanto, também serão muito úteis para cientistas e analistas de dados que trabalham para aprimorar os modelos que utilizam.

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