O legado multimilionário de Armani: seu patrimônio e as duas figuras escolhidas para herdar

Reuters
O designer italiano Giorgio Armani, que morreu na última quinta-feira aos 91 anos, foi sepultado ontem em um funeral estritamente privado na cidade de Rivalta (norte) antes de ser enterrado no jazigo da família.
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Segundo a Forbes, o patrimônio líquido do estilista atingiu US$ 12,1 bilhões. O Grupo Armani, que inclui marcas como Emporio Armani e A|X Exchange, reportou uma receita de US$ 2,3 bilhões em 2024.
O designer também tinha investimentos em hotéis de luxo, era dono de um iate, seu portfólio incluía imóveis e era dono do clube Olimpia Milano.

Giorgio Armani.
AFP
A fortuna de Armani começou a crescer em 1975 e, em 2016, Armani estabeleceu estatutos para garantir a continuidade de seu legado.
Vale destacar que os herdeiros incluem sua irmã Rosanna, suas sobrinhas Silvana e Roberta e seu sobrinho Andrea, todos já envolvidos no negócio. A eles se junta Pantaleo Dell'Orco, braço direito de Armani por mais de quatro décadas e chefe da linha de moda masculina da marca.
O designer esperava que após sua morte houvesse uma transição gradual, tranquila e com liderança compartilhada entre família, colaboradores e uma fundação.
Arquivo Privado
O funeral foi realizado em privado na igreja da cidade, com a presença de apenas cerca de cinquenta pessoas, incluindo sua família e alguns amigos próximos. Uma coroa de flores brancas foi depositada nas portas da igreja, com uma fita com os dizeres "com muito carinho, seus funcionários", enquanto suas lojas de grife em Milão permaneceram fechadas em sinal de luto.
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Após o funeral, oficiado pelo amigo do designer, Giuseppe Busani, pároco, o caixão foi levado para uma funerária local para cremação, segundo as mesmas fontes. O funeral ocorreu após dois dias de cerimônias fúnebres, com a presença de cerca de 16.000 pessoas em Milão, cidade a partir da qual ele expandiu seu império. EFEPortafolio