Legisladores republicanos bloqueiam projeto de lei tributária de Trump que inclui imposto sobre remessas.

WASHINGTON — Um grupo de legisladores republicanos bloqueou na sexta-feira o controverso plano de corte de impostos do presidente Donald Trump , que inclui um imposto sobre remessas.

As discussões desta semana em vários comitês da Câmara destacaram a relutância de vários republicanos em levar o projeto de lei ao plenário.

Os legisladores realizaram várias sessões para levar a proposta adiante e aprová-la antes do Memorial Day, 26 de maio, e para levá-la à mesa de Trump até 4 de julho, Dia da Independência.

# ÚLTIMAS NOTÍCIAS 🔴 | Os legisladores republicanos rejeitaram a proposta tributária de Trump, que incluía impostos sobre remessas. Eles alegam que isso afetaria milhões de famílias e não há consenso dentro do partido. https://t.co/0ErFpLwi2l pic.twitter.com/BbWR4DuZQb

— Forbes México (@Forbes_Mexico) 16 de maio de 2025

Nesta sexta-feira, durante uma audiência do Comitê de Orçamento da Câmara, cinco republicanos conservadores votaram contra o projeto de lei porque, segundo eles, sua aprovação aumentaria o déficit orçamentário.

Chip Roy disse: “Estamos assinando cheques que não podemos descontar, e nossos filhos vão pagar o preço”.

Ele acrescentou: "Este projeto de lei é profundamente insuficiente; ele não faz o que dizemos que faz em relação aos déficits."

A recusa dos cinco republicanos em agir foi interpretada como uma rebelião incomum dentro do Partido Republicano contra a pressão de Trump.

Sobre sua proposta, Trump afirmou que "ela não apenas corta impostos para todos os americanos, mas também removerá o Medicaid (seguro de saúde) para milhões de imigrantes indocumentados, com a intenção de protegê-lo para aqueles que realmente precisam".

O projeto de lei de Trump pode ser paralisado sem a aprovação do Comitê de Orçamento.

A megaproposta do presidente dos EUA também inclui um polêmico imposto de 5% sobre remessas enviadas ao exterior, o que atraiu novas críticas da presidente mexicana Claudia Sheinbaum Pardo na sexta-feira, chamando-o de "uma injustiça" e uma medida "discriminatória" que afetaria os migrantes mexicanos nos EUA.

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