GM investe US$ 1 bilhão na F1

A General Motors (GM) está investindo cerca de US$ 1 bilhão para entrar na Fórmula 1 (F1) a partir de 2026 com sua marca Cadillac e com Checo Pérez e o finlandês Valtteri Bottas como pilotos, de acordo com vários sites, como o Yahoo Finance.

Do valor total, a maior parcela corresponde à "antidiluição", de US$ 450 milhões. Trata-se de uma taxa única que uma nova equipe na grade deve pagar às 10 equipes existentes para compensar a diluição da receita que ocorre quando o fundo é dividido entre mais equipes.

Além disso, de acordo com uma publicação no Facebook da Ceramic Pro Americas, a GM está alocando aproximadamente US$ 140 milhões para construir uma nova fábrica de motores na Carolina do Norte, e entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões para pessoal, infraestrutura e operações em diversas fábricas globais.

O Yahoo observa que a GM acredita firmemente que o investimento vale a pena, pois aumentará a posição da Cadillac como fabricante global de carros de luxo.

Outras marcas de automóveis também estão investindo na adesão à F1, como a Audi, que entrará na Fórmula 1 em 2026 como fornecedora de motores e equipes de fábrica, e a Ford, concorrente direta da GM, que fará parceria com a Red Bull para desenvolver motores no ano que vem.

O Yahoo observa que as marcas consideram a F1 um poderoso canal de marketing.

Ele relata que, no ano passado, a audiência da F1 atingiu 85 milhões de espectadores por corrida em plataformas físicas e digitais, totalizando 1,6 bilhão de espectadores no mundo todo.

De acordo com a Nielsen Sports, a base global de fãs da F1 crescerá 12% em 2024, chegando a 826,5 milhões.

Além disso, a Netflix impulsionou a F1 com sua série "Drive to Survive", e a Apple fez o mesmo recentemente com sua produção "F1: O Filme", ​​estrelada por Brad Pitt, que em agosto de 2025 teve uma bilheteria de US$ 603,4 milhões, a oitava maior até agora neste ano.

Esta semana, quando a chegada de Checo Pérez à Cadillac se tornou oficial, o presidente da GM, Mark Reuss, reconheceu a importância de tê-lo como piloto.

"O mercado mexicano é muito importante para a General Motors e, francamente, para a América do Norte", disse Reuss.

"Vendemos muitos carros no México, então a presença da General Motors lá certamente é complementar, e eu diria que os fãs (de F1) estão absolutamente entusiasmados, então esses são benefícios adicionais."

A GM planeja aproveitar os avanços que desenvolve para a F1 em sistemas híbridos e materiais para seus futuros veículos de consumo.

Fontes de receita... A receita anual total do Formula One Group aumentou 67,5% desde a pandemia. A principal fonte de receita são os direitos de transmissão, enquanto a receita de serviços premium, como o F1 Paddock Club, vendas de produtos, licenciamento e serviços digitais, como a F1 TV — todos contabilizados em Outros — apresentou o maior crescimento.

(Fontes de receita da F1 por ano em milhões de dólares)