Gasolina, a preço estável, prioridade

A administração de Claudia Sheinbaum renovou com sucesso o acordo com os proprietários de gasolina para estabilizar os preços dos combustíveis.
O Presidente do México anunciou que o acordo para manter os preços estáveis dos combustíveis no mercado interno foi aprovado.
Vale lembrar que em fevereiro passado, a Sheinbaum anunciou um acordo voluntário com proprietários de postos de gasolina para estabelecer um preço máximo de 24 pesos por litro para a gasolina Magna no México.
Este acordo, assinado no Palácio Nacional, buscava manter o preço da gasolina abaixo desse limite, levando em conta a inflação e sem impor obrigações obrigatórias aos proprietários de postos de gasolina.
Ontem, o governo e os donos dos postos de gasolina endossaram o acordo.
Ele foi renovado por mais seis meses, com possibilidade de revisão a cada três meses, caso fossem necessários ajustes.
Por enquanto, os grupos de trabalho continuarão a simplificar os procedimentos.
Em nome do governo mexicano, as negociações estão sendo lideradas pelo Ministério da Energia, chefiado por Luz Elena González Escobar, e participaram: Asea, Tesouro, Alfândega, Ministério da Segurança Cidadã, Pemex, Profeco Sat, CNE, Semarnat e a agência digital.
Pouco mais de seis meses após a entrada em vigor do acordo, o preço médio nacional da gasolina comum foi reduzido abaixo do limite estabelecido.
Em 15 de agosto, o preço médio caiu para 23,58 pesos por litro.
Essa redução e estabilidade de preços são muito significativas para milhões de famílias e empresas.
Vale destacar a competência de González Escobar para obter esse aval, que contou com a coordenação interinstitucional.
A prioridade da presidente Claudia Sheinbaum é garantir que os mexicanos tenham acesso à gasolina a preços acessíveis.
De fato, um dos principais objetivos da Petróleos Mexicanos, liderada por Víctor Rodríguez Padilla, é produzir mais gasolina e reduzir as importações.
Mas, do lado do preço final ao consumidor, manter o preço da gasolina ajustado apenas pela inflação é uma das metas do governo.
Essa é a tarefa na qual o chefe da Sener vem trabalhando.
Foi uma negociação longa e complicada com o último elo da cadeia comercial de combustíveis.
Ontem, o presidente do México anunciou via redes sociais que um acordo foi alcançado para estabilizar os preços dos combustíveis.
Faz parte dos compromissos do Pacic evitar um aumento acentuado da inflação.
O chefe do Executivo não deu mais detalhes sobre o acordo fechado com distribuidores e varejistas de gasolina e diesel.
No encontro, ela foi acompanhada pela Secretária de Energia, Luz Elena González Escobar.
O primeiro acordo, entre o governo federal e os proprietários de gasolina, foi assinado em fevereiro passado, quando as partes concordaram em manter o preço da gasolina Magna, ou de baixa octanagem, em um máximo de 24 pesos por litro.
Isso faz parte dos compromissos assumidos no Pacote Contra a Inflação e os Altos Custos (PACIC), que visa evitar que os preços dos bens de consumo básicos subam excessivamente.
Vale ressaltar que em momentos como o atual, quando a inflação é persistente, manter os preços da gasolina estáveis é muito importante.
O peso específico dos preços da gasolina na inflação geral no México varia de acordo com o contexto econômico, mas pode ser estimado por meio de seu impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.
Segundo o INEGI, a categoria "gasolina" (que inclui gasolina de baixa e alta octanagem, como Magna e Premium) representa aproximadamente 3,7% da cesta do INPC, refletindo o gasto médio das famílias mexicanas com esse produto.
Entretanto, seu impacto real na inflação geral pode ser maior devido a efeitos indiretos, já que o preço da gasolina influencia os custos de transporte, produção e distribuição de bens e serviços.
Por enquanto, o governo conseguiu uma pausa adicional em potenciais aumentos de preços de combustíveis.
Vamos ver.
Vislumbres
Com uma avaliação de US$ 1,3 bilhão, a Kapital se junta ao clube dos unicórnios mexicanos.
A instituição financeira pretende consolidar sua posição como "banco empresarial do país".
A fintech mexicana Kapital atingiu uma avaliação de US$ 1,3 bilhão nesta terça-feira, juntando-se ao seleto grupo de empresas nacionais que alcançaram o status de unicórnio.
O anúncio ocorre após uma nova rodada de financiamento na qual a instituição levantou US$ 86 milhões, liderada pela Tribe Capital e Pelion Ventures.
Esse desenvolvimento ocorre logo após a Kapital concluir a compra dos ativos, passivos, filiais e fundos do Intercam Banco, Intercam Casa de Bolsa e Intercam Fondos, uma transação que deu origem ao Kapital Grupo Financiero.
A aquisição ainda está sujeita à aprovação da CNBV e de outras autoridades reguladoras mexicanas que já supervisionam a Kapital.
Eleconomista