As ações do grupo Airport estão tendo um ano dos sonhos na Bolsa Mexicana de Valores.

Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Mexico

Down Icon

As ações do grupo Airport estão tendo um ano dos sonhos na Bolsa Mexicana de Valores.

As ações do grupo Airport estão tendo um ano dos sonhos na Bolsa Mexicana de Valores.

As ações dos três grupos aeroportuários listados na Bolsa Mexicana de Valores (BMV) devem crescer dois dígitos em 2025 e até atingir máximas históricas.

As ações do Grupo Aeroportuario del Centro Norte (OMA), que administra o terminal de Monterrey, subiram 35,38%, para 242,96 pesos por unidade.

O Grupo Aeroportuario del Sureste (Asur), que administra o Aeroporto de Cancún, subiu 25,14%, para 669,1 pesos.

Por sua vez, o Grupo Aeroportuario del Pacífico (GAP), operador do aeroporto de Guadalajara, prevê um crescimento de 18,83%, para 424,58 pesos por ação.

Com esses resultados, as ações dos três grupos aeroportuários atingiram máximas históricas.

Além disso, o desempenho anual desses emissores supera o dos principais índices de ações do México; O S&P/BMV IPC, da Bolsa Mexicana de Valores (BMV), mostra alta de 17,06% e o FTSE-BIVA, da Bolsa Institucional de Valores, ganha 16,32%.

Por outro lado, as ações da companhia aérea mexicana de baixo custo, Volaris , apresentam o pior desempenho, caindo 45,43% e sendo negociadas a 8,53 pesos por ação. Eles estão 81,40% abaixo do seu recorde histórico de 41,81 pesos por unidade, atingido em julho de 2021.

"Em termos de perspectiva, acreditamos que o desempenho do setor dependerá principalmente da direção da economia, tanto interna quanto nos Estados Unidos, da confiança do consumidor e de como a relação bilateral com nosso vizinho do norte evolui em termos de migração", observaram os especialistas da Vector Casa de Bolsa em nota de análise.

Analistas destacaram que "há um segmento significativo de mercado no México que faz viagens transfronteiriças para visitar amigos e familiares, conhecido como VFR ("Visitando Amigos e Parentes"), que tem mostrado uma clara desaceleração desde o início do governo do presidente Donald Trump".

Além disso, os preços do petróleo apresentaram tendência de queda, atingindo níveis não vistos desde 2021. Essa queda foi influenciada por vários fatores, incluindo o aumento da produção da OPEP+ e as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O combustível representa, em média, um terço dos custos operacionais totais das companhias aéreas, então as flutuações em seu preço têm um impacto significativo em seus resultados financeiros, dizem os especialistas.

Relatório trimestral com suporte

O aumento nas ações das companhias aéreas também é impulsionado pelos relatórios do primeiro trimestre de 2025.

“Embora continuemos a ver complicações devido ao problema do motor, o tráfego de passageiros melhorou nos aeroportos das três operadoras. A Asur e a GAP relataram crescimento, mas margens fracas, enquanto a OMA reportou números mistos, com queda na receita devido à queda na receita de construção”, afirmou Elisa Vargas, analista da Ve por Más, em um estudo.

O especialista do setor aéreo acrescentou que a Volaris reportou um resultado abaixo do esperado, com uma queda anual de 11,7% na receita devido à desvalorização do peso e menor receita operacional total por passageiro.

Incerteza nas perspectivas

Especialistas acreditam que os grupos aeroportuários passarão por um período de incerteza geopolítica e econômica.

No caso da Asur, eles esperam que a emissora experimente crescimento orgânico, bem como certas melhorias operacionais em seus complexos internacionais, afirmaram estrategistas da Monex Casa de Bolsa em um comunicado.

No caso da GAP, no curto prazo, "será importante avaliar a questão das aeronaves recolhidas para revisão/manutenção preventiva no mercado local (Airbus), o reajuste da oferta, o atendimento das expectativas da emissora para 2025, bem como as expectativas de crescimento econômico tanto local quanto global", observaram os analistas.

Eles acrescentaram que na OMA, o foco estará no desempenho do fluxo operacional, na atratividade do nearshoring no segmento empresarial e no progresso nas inspeções/manutenção preventiva de aeronaves Airbus (bases comparáveis ​​mais padronizadas no segmento local), bem como no desempenho econômico.

  • Os mercados de ações mexicanos continuaram sua tendência de queda na terça-feira, caindo pelo sétimo dia consecutivo. As ações continuam refletindo as mudanças no cenário político dos Estados Unidos, e as tensões geopolíticas também as afetam. Para mais informações sobre este tópico, visite: https://www.eleconomista.com.mx/mercados/bmv-cae-septima-jornada-consecutiva-peor-racha-abril-20241119-734887.html Siga-nos em nossas redes sociais para se manter informado! Twitter: https://twitter.com/eleconomista Facebook: https://www.facebook.com/ElEconomista.mx Instagram: https://www.instagram.com/eleconomistamx LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/el-economista/ #ElEconomista #EETV
Eleconomista

Eleconomista

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow