Meloni na Câmara, resolução majoritária: "A situação piorou após ataques dos EUA a instalações nucleares no Irã"

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Meloni na Câmara, resolução majoritária: "A situação piorou após ataques dos EUA a instalações nucleares no Irã"

Meloni na Câmara, resolução majoritária: "A situação piorou após ataques dos EUA a instalações nucleares no Irã"

O indiscreto

O texto do documento visto pelo Il Foglio e que será aprovado hoje pela Câmara em vista do Conselho Europeu: "Apoiar a solução diplomática com Teerã". E sobre Gaza: "Cessar-fogo imediato: ajudar os civis e libertar os reféns israelenses". Sobre a Ucrânia: a centro-direita está comprometida em apoiá-la também na reconstrução.

Nunca uma resolução majoritária às vésperas do Conselho Europeu foi tão delicada. O ataque dos EUA ao Irã forçou os partidos da coalizão a revogá-la nas últimas 24 horas e não há certeza de que amanhã, no Senado, ela não mude novamente. Giorgia Meloni discursará hoje, às 15h, no Plenário, em vista da cúpula de Bruxelas, na próxima quinta e sexta-feira. O texto, ao qual o Il Foglio teve acesso, afirma que "os chefes de Estado e de governo também terão que lidar com o agravamento do conflito entre Irã e Israel — a Itália assinou a declaração dos líderes do G7 nos últimos dias em Kananaskis (Canadá), na qual é reafirmado o compromisso com a paz e a estabilidade no Oriente Médio — o que exige uma intervenção imediata da Europa em apoio a todos os esforços de negociação que visem garantir a segurança da existência do Estado de Israel e a eliminação da ameaça nuclear iraniana".

Acima de tudo, a resolução majoritária certifica que "o agravamento da crise no Oriente Médio após os ataques às instalações nucleares iranianas e, em particular, os esforços para retornar à mesa de negociações em busca de uma solução política para a crise em curso são de particular importância". Uma forma, ao que parece, de se distanciar da operação "martelo da meia-noite" de Trump, que começou na noite italiana entre sábado e domingo.

Ainda sobre o Oriente Médio, o documento majoritário, que estará sujeito a revisões até o último segundo possível, também fala de Gaza. "A Europa deve continuar a trabalhar pela estabilização da área de Gaza, concentrando-se em duas prioridades inadiáveis: o acesso incondicional de ajuda humanitária direta à Faixa, garantindo também a proteção da população e da infraestrutura civil, médica, educacional e das sedes de organizações internacionais; a libertação de todos os reféns israelenses e o retorno imediato ao cessar-fogo". Sempre visando, afirma-se, uma "composição do conflito israelense-palestino com a solução 'dois povos, dois Estados'".

Em relação ao outro conflito em curso, o da Ucrânia, o texto afirma que "é essencial que a Ucrânia também seja apoiada nos aspetos da sua reconstrução e, neste sentido, a Itália coorganizará com o Governo de Kiev a Conferência sobre a Reconstrução, que se realizará nos próximos dias 10 e 11 de julho em Roma". E que é necessário pressionar por "possíveis perspetivas de cessar-fogo e o início das negociações de paz". A Itália desempenha um papel central no caminho para a paz, apoiando os esforços de negociação e a necessidade de um papel estratégico para a Europa na prossecução do objetivo de uma paz justa e duradoura que preserve a integridade territorial da Ucrânia, garantindo-lhe um futuro de segurança e estabilidade, bem como a capacidade de construir o seu futuro com base nos princípios da democracia e do Estado de Direito.

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